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Coluna Jorge Barros: A doação de absorventes às mulheres carentes: mais um divisor de águas entre a direita e a esquerda

10/10 Coluna Jorge Barros: A doação de absorventes às mulheres carentes: mais um divisor de águas entre a direita e a esquerda

Erra quem afirma que no Congresso Nacional, nenhuma novidade no front! O ex-general francês Charles de Gaulle há muito tempo teria dito: O Brasil é um país onde ninguém leva nada a sério. Ele esqueceu o carnaval e o futebol, certamente. O carnaval brasileiro é o mais bem trabalhado e divulgado no universo, e o futebol, mesmo com a Seleção Canarinho (com cinco títulos de campeã no currículo) em constante crise de identidade, tem investimentos pesados e aperfeiçoamentos de técnicas não faltam. Resumo da ópera: o carnaval e o futebol sempre foram e são levados a sério, muito a sério. Afinal, alienar as massas é preciso, conscientizá-las não é preciso. Bolsonaro bate o cruel carimbo de veto ao Projeto de Lei que institui a distribuição gratuita de absorventes às mulheres carentes deste nosso país tão varonil por excelência. Maldade do governante? Crueldade do administrador? Misoginia do presidente? Tirania do rei? Admitindo-se, por absurdo, que Bolsonaro não tivesse batido o cruel carimbo de veto, os recursos para a compra dos absorventes teriam que sair de alguma fonte de receita (de impostos), haja vista que nenhuma fábrica de absorventes seria generosa em doar esses produtos manufaturados ao governo federal. Logo, se cruel carimbo do veto não fosse batido, a aprovação do projeto iria de encontro ao Parágrafo 5 do Artigo 195 da Constituição de 1988: Nenhum benefício ou serviço da seguridade social poderá ser criado, majorado ou estendido sem a correspondente fonte de custeio total. E, violar este parágrafo, é cair na cruel teia de aranha dos crimes de responsabilidade (irresponsabilidade) fiscal. E daí, um saboroso jantar de impeachment da oposição vagabunda e criminosa que aposta no caos e na desordem institucional. Os criminosos do Congresso Nacional sempre trabalham na perspectiva: Se correr o bicho, se ficar o bicho come. O Projeto de Lei é da deputada Tabata Amaral (já em campanha suja para 2022), que assim se expressa em seus canais da internet: Garantir absorventes é garantir dignidade! A luta contra a pobreza menstrual é uma luta do Brasil e não vamos baixar a cabeça para um governo desumano e incompetente. Pressione o Congresso para derrubar o veto ao PL dos absorventes. Hashtag: Bolsonaro, me deixe menstruar. Só o título desta Hashtag dá uma ideia do nível intelectual e de formação política da deputada federal Tabata Amaral (SP). Que pena! Porventura, alguém pode impedir uma mulher de menstruar com ou sem absorvente? Que falta faz uma sociedade com leitura! Que prejuízos causa uma sociedade sem leitura! Como fazem falta políticos com conhecimentos políticos, científicos e filosóficos! Professor Jorge Barros

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