A tragédia de Ricardo III, de William Shakespeare, e um paralelo com os homicidas da atual política brasileira.

William Shakespeare atualíssimo, como sempre. A guerra pelo poder sempre foi e sempre será a guerra pelo poder. Novidade? Mas não se trata aqui de uma guerra lícita, ética; uma guerra em que ficam estabelecidas as regras do jogo no início, meio e fim; uma guerra com regras claras. A tragédia do Rei Ricardo III, escrita por W. Shakespeare, provavelmente entre 1592 e 1593, mostra o exercício do caráter homicida de um membro da dinastia dos York (Duque de Glócester), Ricardo III, para conquistar o trono da Inglaterra, isto é, a presidência da Inglaterra, se assim é correto considerar. Uma guerra insana pelo poder. Na ânsia de sentar-se na cadeira do trono que governaria os ingleses, ele não media esforços para eliminar todos os seus adversários, usando todos os métodos que estavam e não estavam ao seu alcance. Eliminar seus inimigos políticos e não políticos era um passatempo predileto. A sua trajetória homicida inicia-se eliminando o seu irmão, o Rei Eduardo IV, depois os dois sobrinhos, um deles herdeiro do trono, e por aí vai. Já que a meta era o poder, o sucesso deveria ser conquistado a qualquer preço. Alguma semelhança com os Ricardo III da atual política brasileira? Alguma semelhança com os Ricardo III (governadores, prefeitos, secretários de saúde estaduais e municipais, juízes de toga...) em tempos de pandemia provocada pelo coronavírus, a mais terrível peste chinesa, tida como produto final de uma guerra biológica causadora de centenas de milhares de mortes? Para esses criminosos atuais, roubar recursos destinados para o combate à pandemia, provocar mortes de doentes de Covid -19, divulgar dados falsos sobre mortes por Covid – 19, aliar-se à imprensa não menos criminosa e corrupta para aterrorizar a população, destruir empregos, levar à falência empresários e comerciantes, semear fome e pobreza, destruir o Brasil etc, são aceitáveis, contanto que Bolsonaro seja destituído do poder; contanto que a eleição para presidente, ocorrida em 2018, seja anulada. O homicida Rei Ricardo III, felizmente, só conseguiu reinar por dois anos. Tombou derrotado e sem vida na Batalha de Bos Worth Field, pondo fim a Guerra das Rosas, e berrando: Meu reino por um cavalo! Meu reino por um cavalo! Meu reino por um cavalo! Qual será o fim dos homicidas (os Ricardo III) da atual política brasileira? A história deve ser contextualizada, sempre. Filmes e livros indicados nesta coluna. Filmes: 1. Hamlet, 1948. Dirigido por Laurence Olivier, e vencedor do Oscar de melhor filme e ator (Laurence Olivier), uma obra prima baseada na peça homônima de W. Shakespeare; 2. Ricardo III, 1995. Dirigido por Richard Loncraine, e com o ator inglês Ian Mackellen como o terrível homicida Ricardo III. Livros: Shakespeare: a invenção do humano. Bloom, Harold. Rio de Janeiro: EDITORA OBJETIVA LTDA, 2000 - Um profundo estudo da vida e obra do maior dramaturgo de todos os tempos; 2. As mais belas parábolas de todos os tempos. Rangel, Alexandre. Vol. I. Belo Horizonte/MG: Editora Leitura, 2002- A vida é cheia de parábolas, é preciso conhecê-las.
Professor Jorge BarrosDeixe um comentário:
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