Após 20 anos, acusada de mandar matar o pai é condenada a 16 anos de prisão

Nesta segunda feira começou a maratona de juris populares que acontecerão durante duas semanas no Fórum Bertino Passos, em Jequié. O Primeiro julgamento foi da ré, Neide Pales dos Santos, acusada pelo Ministério Público de ter sido a mandante da morte do próprio pai, o senhor Agenor Pales. Segundo informações, o senhor Agenor foi morto no dia 30 de junho de 1998, em sua fazenda, na zona rural de Itagibá, o acusado do crime de latrocínio (roubo seguido de morte), foi o meliante conhecido como Jean, que foi preso naquela época depois de ter matado a vítima por asfixia. Em depoimento ele incriminou Neide, filha de Agenor, por ter sido a mandante do crime e só 20 anos depois ela foi a júri popular. O Juiz da Vara de Execuções Penais, Dr Volnei Mota, após receber a decisão dos 7 jurados, a maioria votou pela condenação e Neide pegou uma pena de 16 anos de prisão, mas a defesa vai recorrer e enquanto isso ela vai aguardar em liberdade.