aplb quer convencer vereador a retirar processo contra a professora
[caption id="attachment_13072" align="aligncenter" width="300" caption="Vereador Dorival Junior"][/caption]
O setor jurídico da APLB Jequié já pensa em chamar o vereador Dorival Junior para um possível acordo, o objetivo é tentar convencer o edil a não levar a frente os dois processo, por danos morais e criminal por difamação e calúnia, que tem contra a professora Nilza Teles Santos Brandim. A advogada d APLB, Ana Carolina Barbosa, disse que a professora não tem estrutura emocional e financeira para levar esse processo a frente e arcar com as despesas. A intenção é provar a Inocência da educadora. “Tenho certeza que em momento nenhum a professora usou isso para denegrir a imagem do Vereador, estávamos em uma assembleia discutindo a gestão democrática nas escolas e em determinado momento ela fez essas colocações que foram parar na imprensa gerando toda essa celeuma”, disse a Presidente da APLB Jequié, Caronine Moraes. Na sala estavam somente a Professora Nilza e o vereador Dorival, a conversa aconteceu entre os dois.
A redação do BJM ligou para o vereador Dorival Junior, segunda feira (21) a tarde depois da entrevista coletiva na APLB, ele disse que não deseja retirar o processo, mas, irá conversar com o seu advogado e seguir suas orientações.
O CASO
O vereador Dorival Junior está sendo acusado por uma professora de ter oferecido a ela o cargo de diretora de uma escola municipal com a seguinte condição: que ela repassasse 5% do seu salário para o vereador. Essa denúncia foi publicada no site Gicult, do Professor Gildásio. O vereador Dorival Junior entrou em contato com a redação do BJM e desmentiu todas essas acusações e irá entra com um processo contra o site Gicult e a Professora.
Texto extraído do site Gicult
Porém, de todos os depoimentos de protesto na assembleia, o que mais chamou atenção foi o da professora Maria Nilza Teles Santos Brandim. Segundo esta educadora, o vereador Dorival Júnior (PRB) entrou em contato recentemente com ela e fez uma proposta indecente para ela assumir a direção da Escola Ademar Vieira, no bairro Joaquim Romão, perto da rodoviária. “Ele disse que eu assumiria o cargo se doasse 5% de meu salário para ele. Falou que iria usar para crescer seu o partido – que ainda é pequeno – e nas atividades políticas do mandato. Achei uma falta de respeito. Ele levou meu nome, mas não compactuo com isto”, declarou para a grande plateia que lotou o auditório da Terceira Visão. Vale lembrar que o vereador se elegeu com o apoio de grande parte dos integrantes da Igreja Universal, dizendo que faria um mandato com ética e sem apego às coisas materiais, mundanas.
Os professores são contrários aos métodos de indicações políticas para cargos de diretores de escolas municipais, segundo eles a Prefeita Tânia Britto já cedeu a pressão dos vereadores, interessados em indicarem seus cabos eleitorais, e não irá apoiar o processo de eleições diretas para diretores.