Articulação do Município e Estado mantém veto do prefeito em Jequié
05/2

Na sessão extraordinária da Câmara Municipal da noite dessa terça-feira (4) que apreciava o veto do prefeito Municipal com relação ao Projeto de Lei de criação da ARJES ( Agência Reguladoria de Jequié), a União do Estado e do Município, conseguiram manter o veto, retirando da Câmara a possibilidade de discutir a tarifa de água e esgotos em Jequié pelos próximos 30 anos. Para a derrubada do veto, era necessário ter no mínimo 10 votos contrários. Os vereadores obtiveram 8 votos contrários ao veto, contra 5 favoráveis ao veto ( favoráveis ao prefeito).
Votaram CONTRA O VETO e à favor do POVO os vereadores: Tinho, Dorival Júnior, Soldado Gilvan, Reges Silva, Joaquim Caires, Admilson Careca e as surpresas Ivan do Leite e Adriano Guião. Votaram à FAVOR do VETO e CONTRA o POVO do lado do prefeito os vereadores: José Simões, Roque Silva, Márcio Melo, Fiim e Beto de Lalá. Alguns vereadores não compareceram atendendo a pedidos de deputados estaduais e federal, Governo do Estado e do próprio prefeito favorecendo assim a aprovação do veto: Ramon Fernandes, Guina, Pastoleiro, Gutinha, Colorido e Laninha. As justificativas de faltas dos Edis não se consolidam em plausíveis. Isso porque, nenhuma agenda nos últimos dias, seria mais importante do que a votação dos vetos que regulam a criação da ARJES. Agora, Jequié perdeu a oportunidade de discutir a redução da taxa de esgoto para os próximos 30 anos, isso porque o prefeito vetou dois parágrafos que permitia ao Poder Legislativo apreciar os pareceres da Agência Reguladora. A partir daí, a lei que permitia a redução da tarifa de esgoto de 80% para 40%, cai por terra.