Badameiros se recusam a sair do lixão de Jequié

Mais de 60 badameiros, pessoas que sobrevivem catando lixo, estão preocupados com uma determinação da justiça que proibi a permanência deles no aterro sanitário de Jequié. Todos esses pais e mães de família tiram o seus sutento cantando lixo 24 horas por dia, os begues (sacolões) são vendido em média por 40 reais. A maioria dos badameiros já trabalharam na cooperativa e decidiram sair e trabalhar por conta própria porque conseguem ter um lucro maior. Agora a Prefeitura de Jequié tem que dar uma destinação a essas famílias, a secretária de desenvolvimento social, Magalí Chaves, há mais ou menos seis meses atrás começou o processo de ressocialização dos catadores. “O nosso propósito é inseri-los na cooperativa de catadores. Disponibilizei uma equipe de assistente social, psicólogo e orientador social para realizar essa atividade com eles”, disse. Os catadores por outro lado estão irredutíveis, questionada sobre a resistência dos badameiros a Secretária afirmou que estará ofertando cursos e apoio técnico para o fortalecimento da cooperativa. “Esse será o trabalho, convencê-los a se organizarem em cooperativa. O que não pode é continuar do jeito q está,” disse Magalí.
O MP requer, em caráter liminar, que no prazo de 90 dias, o Município monitore de forma permanente as cercas do aterro, evitando o trânsito de animais e de pessoas não autorizadas pelo local, especialmente de crianças, adolescentes e catadores; proíba o descarte de resíduos da construção civil, juntamente com os resíduos urbanos domésticos; e proceda à cobertura diária do local com manta sintética ou material argiloso, de modo a evitar a proliferação de vetores e a combustão do material depositado. Estas e outras medidas devem ser adotadas até a instalação e destino final adequado dos resíduos sólidos, em conformidade com a legislação e sob a supervisão e fiscalização do órgão ambiental estadual competente.