CEMS - Lembranças de Outros Alunos e Aos Mestres, Com carinho.

Não resta a menor dúvida de que recordar é viver. O tempo de vida do homem divide-se em apenas duas etapas: o ontem e o hoje. Sobre o amanhã, ninguém tem certeza, a não ser Deus. E, como o ontem faz parte da história de cada um, recorremos a uma pequenina parte da história do Centro Educacional Ministro Espínola (CEMS), retratada em uma foto da década de 1980, exibida nesta coluna. Na mesma, veem-se rostos de estudantes cheios de energia e de esperança em um futuro melhor, que deveria ser conquistado através dos estudos, através da aquisição do conhecimento em todas as vertentes. Bons tempos aqueles! Mas, contemplando essa foto, é impossível deixar de se perguntar: Por onde anda minha gente? Dessa pequena turma, quantos médicos, engenheiros, advogados, professores, odontólogos, administradores de empresa e demais profissionais saíram? Quantos ainda residem em Jequié? Quantos estão residindo no exterior? Quantos não estão mais entre nós? Não sabemos. Apenas sabemos que o CEMS fechou as suas portas; o velho prédio, próximo ao antigo Cine Auditorium, não abriga mais os futuros profissionais do amanhã. Que pena! Na foto, além dos jovens estudantes, também as presenças dos mestres Reinaldo Pinheiro (o primeiro do grupo à esquerda) e Wilson Rocha (agachado e de camisa listrada). Infelizmente, o professor Wilson Rocha não está mais entre nós; já cumpriu a sua missão de homem e educador aqui na terra. Está escrito: o tempo de vida do homem continua a ter duração limitada, e, consequentemente, a morte, para todos nós, é uma determinação. Todavia, nada nos impede de reativarmos a memória para mencionar os homens que cumpriram a sua missão aqui na terra, porque a história da humanidade é construída pelos presentes e também pelos ausentes. Reprisando, CEMS - Lembranças de Outros Alunos e Aos Mestres, Com Carinho.
Professor Jorge Barros UESB – Campus de Jequié