Colina Jorge Barros: O aeroporto de Ilhéus, um dos símbolos de seu desenvolvimento socioeconômico, turístico e cultural

Começa-se escrevendo nesta coluna deixando rastros de polêmicas: Para você, que tem a prática de fazer nesta mesma coluna comentário hostilizando a restauração do aeroporto de Jequié, argumentando que esse projeto é delírio da burguesia, que o aeroporto só servirá para fins políticos partidários, qual a sua visão de desenvolvimento socioeconômico e de bem-estar social? O que você entende por cultura e desenvolvimento social e econômico? Que conceito você faz sobre sociedade contemporânea e processos tecnológicos utilizados em meios de transportes? O que você entende por meios de transportes eficientes e mobilidade urbana em todos os sentidos? Para, você, turismo não incrementa a economia de um município? A imagem decadente do aeroporto de Jequié é motivo de orgulho para você? E, por fim, a última pergunta, porém não menos importante do que as anteriores, qual seria o seu grau de revolta e de indignação se, em um dado momento, você precisasse de um meio de transporte rápido para prestar um socorro urgentíssimo a um dos seus entes queridos, que estivesse precisando de um atendimento médico em uma cidade que tem um aeroporto funcionando regularmente, em Ilhéus, por exemplo? Reflita antes de responder as perguntas feitas. Os leitores sensatos deste artigo certamente concordam que Jequié precisa sair do estado de estagnação em que se encontra, e voltar ao estado de desenvolvimento, igual ao que se encontrava na década de 1940; alcançando o posto de segunda maior cidade do interior baiano. A primeira cidade era Feira de Santana. Construir pontes ligando um bairro a outro, construir unidades de pronto atendimento, construir outros espaços escolares, inaugurar centro de diagnóstico etc, são atos político-administrativos necessários, mas não suficientes quando se pensa em desenvolvimento e progresso. A história tem mostrado que, quando se reivindica aos governantes pequenos bens, deles não se pode receber grandes bens. Elementar, meu caro jequieense! Continua na parte II.
Professor Jorge Barros