Coluna Alan S. Santos – CENTRO DE RECUPERAÇÃO RECUPERA?
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Uma das piores coisas que podem acontecer em uma família é quando um de seus membros torna-se um dependente químico. Serão momentos de sofrimento até a pessoa admitir que é viciado e que precisa de tratamento. Quando vem esta realidade é sinal que ele não suporta mais nem a si próprio.
Ao chegar no centro de recuperação o dependente químico está envelhecido, desacreditado e com a mente no “mundo da lua”. Neste instante começa a terapia de recuperação física e emocional daquele ser humano. Nas primeiras semanas, após o distanciamento dos vícios e com uma alimentação balanceada, há uma animadora evolução na recuperação do então dependente. Mas, após 45 dias, o vício faz da abstinência uma revolução no organismo. O dependente começa a ter delírios e imagina que está curado. Fica impaciente, louco da vida para voltar para casa, para rua. Este é o momento mais delicado e necessita de muita paciência. Então começa uma outra estratégia para tentar manter tudo sob controle: as terapias ocupacionais. Esportes, academia, cursos profissionalizantes e horticultura são alguns exemplos. E alguns conseguem cumprir todo plano, mas infelizmente, muitos desistem. Talvez você não saiba disto, mas muitos desistem por culpa minha e sua! A maior luta do dependente químico é contra seu próprio corpo, contra ele mesmo. Um vício é uma doença e não “falta de vergonha na cara” como muitos imaginam. E para vencer uma doença tão cruel, é necessário muito apoio. Mas nós, membros da sociedade, estamos pouco nos lixando para os problemas sociais. As igrejas são as únicas que mantém o papel fiel de visitante. Mas, como diz a bíblia: “Nem só de pão vive o homem...”, eu digo que nem só de oração e reza deve viver o dependente. É necessário muito mais! Jogar futebol em um campo inclinado e cheio de pedras, fazer exercícios com cabos de vassouras e latas de tinta e cuidar de patos e galinhas é deprimente. Os centros de recuperação da nossa cidade também vivem esquecidos e ignorados por nós. Bastavam 53 pessoas dos 170.000 habitantes de Jequié para termos 01 (uma) aula semanal como ajuda. Mas em nenhuma destas 53 semanas aparece um médico, um professor, um engenheiro, um motivador ou alguém que possa ensinar alguma coisa por 30min. Uma única vez no ano por 30min. Ensinar alguma coisa... realmente somos inúteis!Deixe um comentário:
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