Coluna do Sardinha: adeus a Cerezzo
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Foi sepultado na tarde de ontem no Cemitério São Lázaro no Jequiézinho, o corpo do ex-atleta, técnico e dirigente de diversas equipes do futebol profissional e amador da Bahia e outros estados, o jequiéense Osvaldo Nascimento “Cerezzo”.
Muitos (amigos) desportistas, pessoas da comunidade, políticos entre outros foram levar seu último adeus ao grande amigo que prematuramente faleceu vitima de acidente automobilístico na noite do sábado (12) na Br 330, quando retornava de Ilhéus onde foi trabalhar no jogo entre Colo-Colo (Ilhéus) x Associação desportiva Jequié (ADJ) que terminou empate em 0 x 0. Cerezzo foi um dos bons amigos que encontrei no meio do esporte, bem falante, gozador e que gostava de levar a sério as coisas que fazia, de jogador profissional ele passou a técnico e diretor de equipes e até mesmo de Associações Desportivas de Bairros, tendo sido presidente da entidade do bairro onde residiu por muito tempo o Mandacarú, em decorrência da longa amizade nos tratávamos carinhosamente como “Barca Furada”, já que toda vez que assumia o comando técnico de uma seleção ou equipe amadora e eu via que aquela equipe não ia pra frente eu dizia a ele “você não tem jeito já gosta de entrar em barca furada” e quando a competição pela qual ele foi contratado terminava sempre voltava e dizia “meu velho você acertou mais uma” e caiamos na risada. Osvaldo Cerezzo, deixou esposa, filhos e um lindo netinho seus amigos com certeza vão lembrar para sempre dele com muito carinho. O corpo de Cerezzo foi velado durante a tarde de ontem no Ginásio de Esportes Anibal Britto, local onde ele teve jogos memoráveis quando do antigo Estádio Anibal Britto e depois no futsal em equipes amadoras ou nos tradicionais babas organizados por amigos. Cerezzo nasceu em 03 de março de 1956 e faleceu com cinqüenta e oito anos (um mês e nove dias), no veiculo Uno Way, placa “NZJ-6501- Jequié” que era conduzido por Osvaldo Batista encontrava-se ainda Sérgio Murilo mais conhecido como Gazo. Enquanto aqui no plano terrestre a tristeza era muito grande com certeza no plano celestial a alegria era muito grande, uma vez que Cerezzo juntou-se a amigos que já havia partida antes e o receberam de braços abertos cito aqui: Josué Miranda (Galinho) seu compadre, Vanderly Andrade (Vandé), Paulo Baleia, Caculé, Teola entre tantos outros. Espero que agora não apareçam os padrinhos do esporte querendo dá nome algum estádio, arquibancada ou vestiário com a intenção de homenagear este que foi com certeza um dos baluartes do esporte na cidade. As homenagens devem ser feitas em vida volto a citar aqui algumas pessoas ligadas direta ou indiretamente ao esporte na cidade que muito já fez ou ainda faz e merece ser homenageado ainda em vida, Walter Gomes Santana (Foca), Manoel Messias (Grande), Cosme Felis, Antonio Henrique (Henrique Bocão), Roque Suzart, Roberto Cosme, João Mendes, estes apenas alguns exemplos. Não deixem para homenagear mortos, pois estes não vão vê o que fizeram ser reconhecido e os familiares que ficam muitas vezes não conhecem a historia de vida do seu ente querido no meio em que ele está depois de morto está sendo homenageado e em muitos casos nem aparecem nas ditas homenagens.