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coluna do sardinha: jequié não deve aceitar mini presídio para adolescentes

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[caption id="attachment_12035" align="alignleft" width="214" caption="Radialista Innaldo Sardinha "][/caption]

Na década de setenta até quase final da de oitenta tínhamos em vária cidades do País as chamadas Escola de Menores, aqui em Jequié foi construída e denominada Escola Profissionalizante de Menores, onde aqueles garotos que não eram  bem comportados no lar eram entregues do Juiz da Comarca e este por sua vez conseguia o internato desta criança no referido colégio, aqueles garotos na cidade não se adaptassem ou cumprissem um determinado período ou a idade já não mais permitisse que aqui ele ficasse era transferido para a capital, lá tínhamos a Escola de Menores, que era dividas em duas partes  o SEAM (Serviço de Assistência ao Menor) localizada no subúrbio de Paripe e a Vila de Menores Edson Tenório que ficava em Pitangueiras (Cosme de Farias), isto sem contarmos com a Escola Agropecuária e Maragogipe onde os menores com infrações graves para a época eram transferidos até completarem a maior idade.

Em Jequié assim como nas duas unidades de Salvador existiam várias oficinas onde as crianças internas além de estudar aprendiam uma profissão como: marceneiro, barbeiro (na época não existia esta de cabeleireiro), eletricista de automóveis, ceramista,  alfaiate entre outras tantas profissões e nenhuma daquelas crianças com idade entre 05 e 17 anos morreram por que além de estudar tinha por obrigação aprender uma profissão;  tínhamos ainda as bandas marciais (hoje denominadas de fanfarras) onde alunos que tinham interesse ainda participavam das mesmas.

O tempo foi passando e junto com a globalização, era da informática e tantas outras frescuras mais, o garoto na faixa de 05 a 17 anos não pode mais aprender uma profissão por que tem que estudar, acho isto interessante, pois naquele tempo também se estudava e se aprendia a ser gente. No inicio da década de noventa foi aprovado e colocado em pratica o mal fadado Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que veio as raias da sociedade com a Lei 8.069 de 13 de julho de 1990 de lá para cá o  índice de criminalidade aumentou e junto com eles estes jovens que a Lei teima em nos fazer dizer que são apenas menores infratores, quando na realidade são delinqüentes que cometem os mai bárbaros crimes.

Se formos fazer um levantamento até  a aprovação de tal Estatuto iremos perceber que era muito difícil ver um jovem com idade variando entre 08 e 17 anos envolvido com qualquer pratica delituosa, conseguiram acabar com as Escolas de Menores e Escolas Profissionalizantes e criaram a tal da CAASA e tantos outras que na realidade são verdadeiras escolas de formação de banidos, isto só a justiça e aqueles que criam as leis no País percebem.

Agora em Jequié onde tivemos uma das melhores Escolas Profissionalizantes de Menores, e em seguida passou a ser chamada de FUNDAC (Fundação da Criança e do Adolescente) que com o tempo acabou agora querem dar de presente á cidade uma tal de Comunidade de Atendimento Sócio Educativo (CASE) que com certeza não irá recuperar nenhum menor infrator que tenha que cumprir uma medida sócio educativa (até isto querem que se fale) pois se crime foi cometido aquele que cometeu deve ser tratado como criminoso e não ficarem inventando palavras bonitas para por em cima de crime, se é usuário de drogas tem que visto como viciado em drogas. Estes órgãos criados pelo governo não educa e nem ressocializa ninguém só o torna mais profissional do crime, pois no local onde ficam não tem nenhuma ocupação e passam a maior parte do tempo arquitetando e planejando os crimes a serem cometidos quando deixarem o local após cumprido prazo determinada pela justiça.

O jequiéense não deve aceitar que a área de onde saíram médicos, advogados, professores e  profissionais de outras áreas se torne um destes centro de formação da bandido e não um centro realmente de recuperação daqueles que de uma forma ou de outra enveredaram para o mundo do crime.

 

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