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Coluna do Sardinha: triste futebol brasileiro

03/10 Coluna do Sardinha: triste futebol brasileiro

Os jogadores do futebol brasileiro estão se movimentando contra o calendário divulgado pela Confederação Brasileira e Futebol (CBF) para o próximo ano, reclamam os atletas que não terão direito aos trinta dias de férias que todo trabalhador tem por lei.

Alguns destes atletas reclamam até mesmo de que algumas equipe este ano tiveram que jogar mais de três em um espaço de tempo menor que oito dias exemplos do São Paulo, Santos Atlético Mineiro e Náutico; só que a reclamação destes atletas no meu ponto de vista vem muito tardiamente, o mais engraçado em todas as reclamações eles estão esquecendo que muitos ganham milhões de reais por mês apenas para treinarem e fazerem uma média de seis a oito partidas por mês e ainda por cima com direito a viagens em aviões luxuosos, hotéis os melhores das cidades ou países por onde passam enquanto um trabalhador normal ganha um salário misero de menos de setecentos reais e tem que trabalhar de segunda a segunda, em baixo de chuva ou no sol e sem direito a reclamação.

Estes atletas quando contundidos tem os melhores, hospitais médicos nem se fala, ainda por cima dispõe muitas das equipes de fonoaudiólogos, fisioterapeutas, nutricionistas e outras coisitas mais que a maioria do povo brasileiro não.

Fico a me questionar que estes mesmos atletas que hoje estão reclamando de um calendário apertado de jogos quase que quatro vezes por semana, esquecem que quando chega no final de ano e que poderiam muito bem descansar ai inventam partidas comemorativas até pela morte da “bezerra do seo nhô sei lá da quantas” e ninguém mostra cansaço ou reclama, sei muito bem que no período de férias ou folga o profissional faz de sua vida o que bem quer e entende, mas este período é para descansar então que descansem e não se coloquem a disposição de jogos comemorativos como acontece todo final de ano, não vale apena citar aqui os jogos comemorativos que tradicionalmente já acontece há vários anos e muitos destes atletas que ai estão fazendo este movimento participam.

Entendo bem que em alguns jogos chamados “sic” beneficentes para ajudarem instituições de caridades e famílias carentes, poderiam muito bem estes atletas se unirem e tirar apenas um por cento, isto mesmo um por cento dos seus polpudos salários para ajudarem esta ou aquela entidade carente, mas quase que nenhum deles faz isto, por que nos jogos os ingressos são cobrados ou com dinheiro ou doação de alimentos não perecíveis e no final de contas os atletas que participam destas partidas só fazem mesmo é aquilo que mais gostam que é jogar futebol, por que a grana que é boa para as entidades sai das rendas dos ingressos pagos pelos torcedores que já pagam normalmente o ano quase todo para ajudar a pagar os polpudos salários de cada um deles.

O torcedor que ganha um salário mínimo ou até menos muitas vezes deixa de comer para ver seu time jogar mesmo que ele jogue dez vezes no mês e não reclama o valor alto dos ingressos que são cobrados isto os milionários da bola não reclamam nem se rebelam

Triste futebol brasileiro.

Contador de Cliques


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