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Coluna Jorge Barros: Muitos trabalhadores de Jequié já caminham pela RUA DA AMARGURA

21/5 Coluna Jorge Barros:            Muitos trabalhadores de Jequié já caminham pela RUA DA AMARGURA

Avisos não faltaram; advertências várias foram feitas; chamamentos diversos foram publicados. Nesta coluna, a condenação do lockdown (isolamento radical e criminoso) sempre foi explícita e contundente. A condenação sempre foi contundente porque não se deve combater um mal provocando outro mal e, quem sabe, um mal bem maior. O futuro dirá. Nunca o remédio deve ser pior que a doença. A pandemia provocada pelo coronavírus - a maldição disseminada pela China Comunista Totalitária e Criminosa - é real e deve ser combatida ao extremo, e meios eficazes; meios que garantam a saúde, o emprego, a vida e a sobrevivência de todos os trabalhadores e não trabalhadores. Mundos afora, diversos países, estados e diversas cidades adotaram o isolamento vertical - isolamento somente de pessoas pertencentes aos grupos de riscos, campanha modernas de higienização, obrigatoriedade do uso de máscara para todos, distanciamento das pessoas em espaços ocupados – acompanhado de rigorosa fiscalização e orientação de profissionais da área de saúde (enfermeiros, médicos de diversas especialidades, farmacêuticos) e obtiveram sucesso. A vida comercial desses países, estados e dessas cidades não foi interrompida e os prejuízos na economia já estão sendo superados; a vida social também não foi interrompida, pelo menos em alguns aspectos importantes. A ópera Tragédia da Pandemia resume-se no seguinte roteiro: Países, estados e cidades administrados por políticos sérios, não corruptos, não bandidos e comprometidos com o bem - estar de toda a sociedade exibem resultados positivos em momentos de crise, sofrimento, medo e terror. Os trabalhadores de Jequié não quiseram dar ouvido aos Gritos de Alerta. FICARAM EM CASA. Simplesmente baixaram a cabeça e se conformaram com fatalidade inexorável do destino do FICAR EM CASA: desemprego, desesperança, depressão, doenças, miséria e fome. Não exigiram dos órgãos representativos do setor comercial, industrial e empresarial de Jequié (ACIJ, CDL, SEBRAE, Associação dos Feirantes) um debate amplo com a administração municipal sobre a pandemia e os métodos eficazes e benéficos para combatê-la. Simplesmente atenderam aos apelos do Fique em Casa daqueles que já têm sua situação financeira e social equilibrada, segura e garantida. Dentre eles: políticos com mandatos e altos salários garantidos; servidores públicos com estabilidade e salários garantidos no final do mês, pelo menos por enquanto; aposentados com salários satisfatórios e garantidos, proprietários de contas bancárias milionárias, carros, casas e apartamentos de luxo, fazendas e outras propriedades que lhes darão subsistência durante toda a pandemia e depois dela. Balanço trágico no setor comercial, industrial e empresarial de Jequié: dezenas de CNPJ cancelados, centenas de desempregados engrossando as estatísticas do desemprego, dezenas de lojas e outros empreendimentos fechados, centenas de trabalhadores autônomos entregues ao desespero, à angústia, à fome e a outros males provocados pela pandemia do coronavírus. Muitos trabalhadores de Jequié já caminham pela RUA DA AMARGURA. A foto desta coluna (Rua João Mangabeira, Rotary Club de Jequié), em pleno horário comercial, mostra um trecho da tragédia causada pelo isolamento horizontal criminoso. E você, quando despertará do sono da alienação e do imobilismo?

Professor Jorge Barros

Contador de Cliques


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