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Coluna Jorge Barros: 13 de agosto de 1961, dia da construção do Muro de Berlim (a Cortina de Ferro), pela Alemanha Oriental, parte II

13/8 Coluna Jorge Barros: 13 de agosto de 1961, dia da construção do Muro de Berlim (a Cortina de Ferro), pela Alemanha Oriental, parte II

E o Muro de Berlim (a Cortina de Ferro) foi construído pela República Democrática da Alemanha. Uma República Democrática constrói um muro de 165 km de extensão (distância aproximada de Jequié a Vitória da Conquista) e 3,60 metros de altura para impedir que alemães da Alemanha Oriental (socialista) passassem para a Alemanha Ocidental (capitalista). Este é o conceito de democracia dos socialistas? Que autoridade tem um comunista brasileiro de criticar a intervenção militar ocorrida em 1964? Porventura os militares construíram algum muro (cortina de ferro) para impedir deslocamentos de brasileiros de um estado para outro, de um munícipio para outro? Para você refletir. A história do Muro de Berlim é a história dos métodos que uma ditadura violenta e sanguinária usou para oprimir, humilhar, torturar e matar cidadãos que não aceitavam o domínio da foice e do martelo, imposto pela União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS). Uma pergunta que não quer calar: Se o socialismo satisfazia plenamente as necessidades básicas (moradia, emprego, salário, educação, transporte, saúde, liberdade de culto, democracia) dos alemães orientais, porque até o dia 12 de agosto de 1961, mais de três milhões deles tinham se mudado livremente para a Alemanha Ocidental? Outra pergunta que não quer calar: Por que, no Brasil, milhares de adeptos de um socialismo decadente ainda insistem em propagar suas mentiras fantásticas e sonhadoras? Os ditadores comunistas que comandavam os destinos político-administrativos da Alemanha Oriental perceberam que a sua mão de obra produtiva estava insatisfeita com as condições de trabalho e vida em um país estagnado e sem a concorrência do livre mercado, e que por isso procurava evadir-se para a Alemanha Ocidental com uma economia em plena expansão e regida pela concorrência do livre mercado. Perceberam também que a população estava encolhendo e o país estava prestes a entrar em um colapso financeiro. Temendo a destruição da economia da Alemanha comunista, a solução encontrada por esses ditadores foi a construção do Muro da Vergonha, o Muro de Berlim, a partir do trágico dia 13 de agosto de 1961. A partir desta data, passar do oriente para o ocidente só com autorização expressa de dirigentes burocratas do partido socialista. Viva a “democracia“ comunista! De início, um muro de arame farpado. Mas, em decorrência de fugas bem sucedidas e tentativas de fugas de milhares de berlinenses, o muro de arame farpado foi substituído por um muro de concreto armado e totalmente equipado com sistemas de alarme ultrassofisticados para capitar qualquer tentativa de fuga de algum dissidente. As estatísticas registram que aproximadamente 260 berlinenses não tiveram sorte na tentativa de fuga, porque tombaram em uma poça de sangue próximo ao muro. A ordem era atirar para matar, fosse quem fosse. Porém, durante os 28 anos em que o Muro Assassino esteve erguido, cerca de cinco mil pessoas conseguiram escapar do terror comunista, usando as mais engenhosas táticas de fuga possíveis. É ou não patético você ouvir de um socialista alucinado que a ditadura militar no Brasil (1964-1985) foi violenta, criminosa, sanguinária, abusiva, torturadora, bárbara...? Certamente porque ele acha que democracia da ditadura do proletariado ( que ele quer implantar no Brasil) é um doce de coco. Continua na parte III. Dica de filme nesta coluna: Ventos da Liberdade (2018), dirigido por Michael B. Herbig. Um dramático relato sobre a espetacular luta de uma família para fugir da Alemanha Oriental em um balão caseiro. Um grande filme.

Professor Jorge Barros.

Professor Jorge Barros.

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