Coluna Jorge Barros: 2020, O ANO QUE VIVEMOS EM PERIGO
01/7


Se o ano de 2020 terminasse hoje, seria também considerado o ano que vivemos em perigo; o ano de tragédias que jamais serão esquecidas. Muitas mortes por contágio de um vírus; desemprego em massa; muitas lágrimas derramadas pela morte de entes queridos e/ou amigos; sonhos desfeitos; riquezas e heranças destruídas; milhares de CNPJ cancelados; crimes hediondos de políticos perversos e bandidos; baile de máscara de horror; a beleza da face da mulher ofuscada por uma máscara insuportável e incômoda; ano letivo perdido. Ele não terminará hoje. Faltam ainda seis meses e mais de 180 dias. Nesses longos dias e nessas longas noites que virão, não há nenhuma perspectiva de jardins floridos e riachos doces exibindo “Água Boa” das nascentes, metaforicamente falando, é claro. Williams Shakespeare, já em sua época, em seus dramas históricos, comédias e tragédias, dizia que o mundo está fora do prumo, fora do eixo, fora da curva. O mundo continua fora do prumo em todas dimensões consideradas, porque homem de hoje é o mesmo homem da Era de Shakespeare, a Era da Renascença; em alguns aspectos, muito pior. Este homem, mais do que nunca, continua movido por ganância, pelo poder, dinheiro, egoísmo, pela fama, pela vaidade e pela maldição do ter e não do ser. Para suas ambiciosas conquistas, se preciso for, não hesita em destruir o meio ambiente, o semelhante, as ordens constituídas, a história, a cultura, a economia, o emprego e uma civilização inteira. Para o grande dramaturgo estadunidense Tennessee Williams (1911-1983), autor de À margem da vida e Um bonde chamado desejo, quando vivo, admitia que: A humanidade é uma esperança perdida. Cada homem está trancado dentro de si mesmo e sua alma é semelhante a um poço onde só o sofrimento vive e se agita. Solidão, loucura e marginalidade são os destinos das criaturas que se corrompem no dinheiro e no desejo e na ambição. A vida é violência e ritual antropofágico. 2020, o ano que vivemos em perigo. Não fique em Casa. Saia para trabalhar e ganhar o dinheiro para sustentar sua família. Mas, se você pode e quer ficar em casa, sugestões de livros e filmes para o seu DOCE DELEITE. Livros: 1. Um bonde chamado desejo - Peça de teatro. Tennessee Williams. São Paulo: Abril Cultural, 1983; 2. Memórias póstumas de Brás Cubas - Clássicos da Literatura Universal. Machado de Assis. Espanha/Barcelona: Editorial Sol90, 2004. Filmes: 1. Cidadão Kane (1941), de Orson Welles. Com Orson Welles e grande elenco. Este filme está no topo das melhores obras cinematográficas de todos os tempos; 2. O delator (1935), de John Ford. Premiado com quatro Oscar da Academia de Cinema: diretor (John Ford), ator (Victor McLaglen), roteiro e música. Bom divertimento.
Professor Jorge Barros
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