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Coluna Jorge Barros: A batata de Michel Temer está assando.

15/12 Coluna Jorge Barros:  A batata de Michel Temer está assando.

E o governo Michel Temer continua em queda livre; dia após dia desce ladeira abaixo. Ao substituir Dilma Rousseff, afastada pelo processo de impeachment na Câmara Federal e no Senado, Michel Temer e seus aliados, comparsas, associados, amigos, coligados e partidários, assumiram o governo envolvidos com todos os vícios da roubalheira, com os escândalos da Lava Jato (a maior teia de corrupção e roubalheira já vista em estatais até hoje) e com outras bandidagens características dos Malandros da República. Se o governo Michel Temer (ou o governo Michel Tremer?) já vinha ruim com a continuidade do desemprego, com a manutenção de juros altos para reger o sistema financeiro explorador, com a economia em também em queda livre, com o decrescimento do PIB, com o caso Geddel Vieira Lima e, para piorar, com um baixíssimo índice de popularidade etc, o caso Renan Calheiros e a deleção de Claudio Melo Filho colocaram mais lenha no forno onde a batata de Michel Temer (Tremer) está assando; e bem assando. Não é segredo para ninguém que a permanência do mau caráter do senador Renan Calheiros na presidência do Senado contou com o apoio de Temer, sob a justificativa da manutenção da governabilidade e da necessidade da aprovação, em segundo turno, da PEC 55, que limita os gastos do governo durante 20 sofridos anos. Outro fantasma que paira sobre a cabeça desse presidente fantoche é a delação premiada do lobista Claudio Melo Filho que jogou lama, vômito, esgoto e água fétida no ventilador de Temer e seus comparsas, ao revelar os caminhos obscuros que os mesmos percorreram para saquear a Petrobras. Aproveitando o ensejo, um aviso aos navegantes: Nunca votei em Michel Temer por considerá-lo um perfeito traidor, chantagista, carreirista e oportunista. No pleito de 2014, no primeiro turno, votei em Marina Silva (para nunca mais repetir essa façanha) e, no segundo turno, votei nulo. Não me senti representado pelos dois finalistas no pleito (Dilma e Aécio). Portanto, não me considero nem golpista nem coxinha. Quem votou em Michel Temer para vice-presidente que arque com as consequências, porque ele se tornou presidente.

Professor Jorge Barros

UESB – DQE – CAMPUS DE JEQUIÉ.

Contador de Cliques


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