×

Coluna Jorge Barros: A Praça Rui Barbosa, a arte, a poesia e os poetas, nos significativos recortes da memória

03/11 Coluna Jorge Barros: A Praça Rui Barbosa, a arte, a poesia e os poetas, nos significativos recortes da memória

Jequié, 123 anos de emancipação política, história e memórias. Quando a Praça Rui Barbosa era a Praça Rui Barbosa, os artistas da Arte de Rua iam para lá. Lá se encontravam e a poesia fluía, o teatro renascia, o canto ecoava, a literatura brasileira e universal não eram esquecidas, e o distinto e comportado público aplaudia sentado ou de pé. Oh! Que belos dias! Oh! Que belas noites! Assim que ela foi reinaugurada, no dia 07 de setembro de 2008, ares de praça civilizada tinha; ares de administração séria também exibia; arquitetura de praça do povo mostrava. A sua fonte luminosa dava um brilho todo especial aos românticos da noite e suas luzes da noite (e da ribalta) resplandeciam, convidando os artistas para invadi-la (no bom sentido, é claro). Mas hoje, a Praça Rui Barbosa é um lixo só; hoje, a Praça Rui Barbosa é um fiel retrato de administrações municipais decadentes, ruins e descomprometidas com a decência de um o governo que respeita o dinheiro público. Os seus jardins maltratados e esquecidos envergonham até mesmo o lixo e outros resíduos imundos neles jogados. As trevas da noite ofuscam as luzes multicoloridas de sua saudosa fonte luminosa. A Praça Rui Barbosa: Do principal Cartão Postal da Cidade Sol ao principal Cartão Postal de prefeitos “INCONPETENTES” e destruidores da Cidade Sol. E aí a poesia se calou; a arte nela não se vê mais; os artistas não mais a invadem; o vazio da arte ocupa os seus quatros quadrantes (espaços geográficos). Jequié, 123 anos de emancipação política, história e memórias. Continue comemorando, apesar de tudo; continue comemorando, apesar de tanta destruição, também na Praça Rui Barbosa.

PROFESSOR JORGE BARROS

Contador de Cliques


Deixe um comentário:



Captcha