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Coluna Jorge Barros: A TRÁGICA HISTÓRIA POLÍTICA DO MUNICÍPIO DE JEQUIÉ, ADMINISTRADO POR POLÍTICOS CANALHAS E LADRÕES DO DINHEIRO PÚBLICO

18/9 Coluna Jorge Barros: A TRÁGICA HISTÓRIA POLÍTICA DO MUNICÍPIO DE JEQUIÉ, ADMINISTRADO POR POLÍTICOS CANALHAS E LADRÕES DO DINHEIRO PÚBLICO

Ano de 2016, eleição para prefeito, eleição para vereadores. Mais uma sequência da política como espetáculo e de shows ao vivo e em cores; mas nunca com seriedade e honestidade. E tão cedo não veremos isso, haja vista que o poder judiciário é tão corrupto ou, quem sabe, mais corrupto do que os poderes executivo e legislativo. Quantos políticos bandidos, lacaios e gatunos do dinheiro público estão atrás das grades? Pouquíssimos para não dizer nenhum. Mas se tem notícias e mais notícias de pessoas que, famintas, roubaram uma lata de leite, um pedaço de pão, para matar a fome, e, como trágica consequência, estão atrás das grades; foram sentenciadas com alguns meses ou com alguns anos de prisão. Ano de 2016, mais uma eleição para prefeito e vereadores de Jequié. Mais uma exposição de propostas (boas intenções) dos candidatos a prefeito; mais um festival de dezenas e dezenas de promessas de um legislativo atuante e honesto feito por todos os candidatos a vereador. Faça você mesmo (mesma) uma regressão de memória para ver as frases de efeito de todos os candidatos daquela memorável eleição: Por Amor a Jequié, Por Uma Jequié Melhor, Pelo Resgate de Jequié, Jequié Merece Respeito, Pelo Progresso de Jequié, Jequié na trilha do desenvolvimento, por uma Jequié próspera, e por aí vai. Para a divulgação destas belas e furtivas ( falsas) frases (promessas): muitas e muitas visitas em ruas abandonadas e com moradores desnutridos e doentes; muitas visitas de candidatos em bairros que exibiam os mais cruéis retratos do subdesenvolvimento e da miséria humana; visitas e mais visitas aos distritos, povoados e arraiais, não raro, esquecidos, sofridos, e abandonados pela crueldade de uma política porca exercida por políticos porcos; frases bonitas e de feito nos programas do horário eleitoral gratuito etc. Dia 01 de janeiro de 2017, posse de todos os eleitos, o prefeito e os dezenove vereadores. De lá pra cá, você viu Jequié mudar em quê? De lá pra cá, você viu qual progresso? De lá pra cá, você viu responsabilidade e transparência em que área da política em Jequié? De lá pra cá, você sentiu que mudança? Porém, a classe política de Jequié continua rica, abastecida de: cargos e assessores, vantagens, verbas de gabinete, salários invejáveis, bens e propriedades supervalorizados, contas bancárias milionárias etc. Mas Jequié continua empobrecido, destruído, desmoralizado, vítima de seus mais terríveis políticos ladrões do dinheiro público; dinheiro depositado nos cofres da administração municipal; dinheiro de nossos impostos. Com a palavra a Polícia Federal (PF) que fez mais uma visitinha às mansões dos suspeitos. Fica provado mais uma vez que o dinheiro é o centro do mal. Apesar de toda essa tragédia em vários atos, os políticos bandidos que atuam e os que querem atuar na política em Jequié estão despreocupados porque, enquanto a maioria do eleitorado jequieense for analfabeta, passar fome, for vítima da desnutrição, vender o voto por uma cesta básica e pelo pagamento de contas de água, luz e remédio, gostar de ser enganada por uma rua asfaltada ou calçada, valorizar um tapinha nas costas e um copo de cerveja e por outros benefícios clientelistas e eleitoreiros malandros, a eleição deles está garantida . O voto deve ser facultativo, e não obrigado. O voto é um direito, e não um dever. Para você refletir. Sugestão de filme e livro nesta coluna. Filme: 1917 (2019), do diretor Sam Mendes. Com George Mackay, Dean – Charles Chapman e outros. Indicado a dez Oscar da Academia de Cinema de Hollywood, mas somente vencedor nas categorias fotografia, mixagem de som e efeitos visuais. Um grande filme de guerra que emociona, conquista e comove o público da primeira à última cena. Livro: Shakespeare: a invenção do humano. Harold Bloom. Rio de Janeiro/RJ: EDITORA OBJETIVA LTDA, 1998. Esta obra faz uma anatomia literária das peças do poeta-dramaturgo da Era da Renascença, na Inglaterra da Rainha Elisabete I. Confira.

Professor Jorge Barros.

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