Coluna Jorge Barros: Aeroporto, no passado, Jequié nos trilhos do desenvolvimento

Como perguntar não ofende, mas afinal, o que foi que aconteceu com Jequié? Por que a cidade não retorna aos trilhos do desenvolvimento? Como admitir que, cidades de menor porte que o de Jequié, tenham aeroporto em atividades, Shopping Center, cinema, universidade (não me refiro ao campus universitário de Jequié subalterno à administração de Vitória de Conquista), comércio progressista e outras características de cidade desenvolvida, enquanto Jequié permanece no atraso, no subdesenvolvimento? Por que sua classe política, (executivo e legislativo) não ousa e não aceita os desafios de construir um campo de batalha para todas as lutas necessárias e suficientes para as transformações sociais, hoje tão exigidas em um mundo contemporâneo, tecnológico e em constante mudança? Na luta por uma Jequié progressista, qual o grau de envolvimento do Conselho Comunitário de Jequié (CCJ), da Associação Comercial e Industrial de Jequié (ACIJ), do Clube de Dirigentes Lojistas (CDL), do Rotary Clube de Jequié, e do Lions Clube de Jequié? Posto que a sociedade jequieense reivindica mudanças em todas as esferas sociais (cultura, educação, economia, saúde, segurança etc.), por que essa mesma sociedade se mantém apática, alheia e sem interesse para a luta e o engajamento? Para você, leitor, refletir, questionar-se e fazer suas leituras. A foto desta coluna (a inauguração do Aeroporto Vicente Grillo, 19 de novembro de 1954) mostra um pouco do que foi a Cidade Sol (A Princesinha do Sertão, como era chamada) nos trilhos do progresso. Mas, Bertolt Brecht foi categórico em afirmar: Nada é impossível de mudar.
Professor Jorge Barros UESB – Campus de Jequié