Coluna Jorge Barros: Amigos, se não para sempre, pelo menos enquanto durar esta vida

O título desta coluna e a foto da mesma se completam para a construção de uma filosofia de vida. Devemos fazer amizades porque a vida aqui é passageira, e também, como dizia William Shakespeare, cheia de som e fúria. Vida passageira é a vida que não leva mais do que um segundo. Isto posto, pergunta - se: O que são 40 50, 60, 70, 80, 90 ou 100 anos diante da eternidade que nos espera? Um segundo, nada além de um segundo. Vida cheia de som: som da natureza, dos gritos do universo, da harmonia e desarmonia dos planetas, e do silêncio que habita em cada um de nós. Vida cheia de fúria: fúria das águas, das tempestades, das chuvas, dos mares agitados, dos homens, dos animais e da própria fúria. Diante do som e da fúria da vida, não se preocupe muito em acumular bens materiais, porque do mundo nada se leva; não fique dominado pelo desejo insano para alcançar as glórias passageiras deste mundo, que também é passageiro; que o dinheiro sempre lhe sirva, e que nunca você sirva ao dinheiro; valorize sempre as coisas simples que estão ao seu redor, porque elas, quando menos você espera, apontam-lhe um a caminho a seguir para uma vida melhor; faça sempre amigos, porque estes, não tenha dúvida, em um dado momento de sua história, podem construir uma ponte para você seguir na sua longa caminhada; sempre que puder, dê uma flor, porque uma flor pode resgatar esperanças perdidas, esquecidas, destruídas, envelhecidas. A vida é breve, mas arte é eterna; e a arte caminha para construir amizades e perpetuar amigos, pelo menos enquanto durar esta vida fugaz. E aos amigos da Jequié Tintas (foto desta coluna), aquele forte abraço! E para esta Jequié tão sofrida e destruída, Esperança Ainda! Não censurem a foto porque gente bonita é pra ser mostrada, e nunca ocultada. E essa gente bronzeada mostra o seu valor em casa, no trabalho e para os amigos. Dicas de livros para esta coluna: 1 -Todos os contos, de Clarice Lispector, da Editora Rocco; 2- 1984, de George Orwell, da Editora Companhia das Letras. Boas leituras!
Professor Jorge Barros