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Coluna Jorge Barros: Arte e Educação, Educação e Arte – A Arte em defesa da Educação, a Educação em defesa da Arte

03/10 Coluna Jorge Barros: Arte e Educação, Educação e Arte – A Arte em defesa da Educação, a Educação em defesa da Arte

Na foto desta coluna: movimento dos professores em defesa das quatro universidades estaduais baianas – UESB, UEFS, UNEB, UESC, em frente à Secretaria de Educação do estado da Bahia, CAB. Desde o ano de 1500, o sistema educacional brasileiro nunca foi levado a sério; seja no Brasil Colônia, no Brasil Império ou no Brasil República. Educar é conscientizar; educar é tornar o homem livre de todas as amarras e opressão. Eis o motivo pelo qual todos os nossos governantes nunca se interessaram (e não se interessam) pelo ideal modelo de educação. Nas avaliações dos institutos que medem o desempenho escolar, o Brasil sempre desponta com estatísticas vergonhosas e humilhantes. Em matéria de ensino superior, a oferta de vagas para a faixa de estudantes dos 18 aos 25 anos de idade é insignificativa. Na Bahia, essa situação não é menos atenuante; não é menos dramática. As universidades públicas federais e estaduais existentes não dão conta de toda a demanda pela procura de vagas para aqueles querem ingressar no ensino superior. As quatro universidades estaduais baianas são patrimônios inestimáveis dos baianos, porém, nos últimos anos elas vêm sofrendo ataques e os mais duros golpes de uma política predatória por parte do governo do estado da Bahia. São eles: congelamento de salários dos docentes e servidores, violação do Estatuto do Magistério do Ensino Superior, drástica redução de recursos para manutenção, investimento e custeio, aumento da alíquota de contribuição para o FUNPREV dos docentes e servidores, extinção do abono de permanência, da licença prêmio e da licença sabática dos docentes, proibição de concursos para docentes e servidores técnicos, extinção das aposentadorias e pensões integrais etc. Os chamados Pacotes de Maldades do Governo do Estado da Bahia. Para completar, pasme você, toda essa tragédia provocada por um governo que se diz com arrogância: Governo dos Trabalhadores. Você acredita nesse agouro do pássaro da meia-noite? Como oposição à essa violência contra as universidades estaduais baianas, fomos às ruas, às praças, às feiras, às esquinas das ruas, bem como para a frente da Governadoria, da Assembleia Legislativa, da Secretaria de Educação do estado e de outros órgãos do governo. Sempre estivemos nesses espaços para os confrontos diretos (e indiretos) nas lutas e nas batalhas para defender a educação pública e de qualidade para todos. No bojo dessas lutas e embates sempre utilizamos a arte como instrumento de mobilização e conscientização das massas. Toda arte deve estar a serviço de uma boa causa; a serviço da sociedade, do homem e de sua história social. O teatro de rua, a poesia, a arte de rua, a performance e outras manifestações de ideias e pensamentos sempre foram utilizadas em nossas mobilizações como meios para o alcance dos nossos objetivos imediatos: denunciar os sucessivos descasos que vem sofrendo a educação na Bahia ,e, com maior ênfase, os ataques que às as quatro universidades estaduais baianas vêm sofrendo. No centro dessas lutas e embates estão também as nossas mais justas reivindicações por salários dignos para toda a categoria docente. Por mais longa que seja a noite dos criminosos, o alvorecer de um novo dia é esperado. Livros e filmes indicados nesta coluna. Livros: 1- A revolução de 1989 – A queda do império soviético. Victor Sobestem. São Paulo: Globo, 2009. Esse livro mostra como foi o final da farsa da revolução bolchevista de 1917 que queria socializar o mundo. 2- 25 verbos para construir sua vida. 1. ed. Alberto Saraiva. São Paulo: Planeta do Brasil, 2016. Filmes: 1- Alice não mora mais aqui (1974), dirigido Martin Scorsese, e com Ellen Burstyn, Kris Kristofferson e outros. Premiado com o Oscar de melhor atriz para Ellen Burrstyn. Vale a pena conferir. 2- Quem tem medo de Virginia Woolf? (1966), dirigido por Mike Nichols. Com Elizabeth Taylor, Richard Burton, George Segal, Sandy Dennis e outros. Uma grande superprodução dramática em que o jogo das aparências e tudo, menos a própria aparência. Vencedor dos Oscar de melhor atriz (Taylor), atriz coadjuvante (Sandy Dennis), direção de arte, desenho de vestuário e cinematografia. Confira hoje mesmo.

Professor Jorge Barros.

Contador de Cliques


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