Coluna Jorge Barros: Cine Jequié - Velhos tempos que não voltam mais!

Cine Jequié. Belo Cine Jequié. Quem não se lembra dele em seus dias de glória? Quem não se lembra daquele imponente prédio (foto), situado logo ali na Avenida Rio Branco e a dois passos da Câmara Municipal, e que servia de espaço para a propagação da Sétima Arte e de palco para grandes nomes da Velha Guarda da Música Popular Brasileira (MPB) e dos artistas da terra? Quem não se recorda de imensas filas de pessoas, feitas em sua porta e ao lado, para assistirem a um filme de: Charles Chaplin ( O garoto) , John Wayne ( No tempo das diligências), Humphrey Bogart ( Casa Blanca ), Vivian Leigh ( ... E o vento levou), Mel Gibson( Além da cúpula do trovão), Marlon Brando ( O poderoso chefão), Alfred Hitchcock ( Os pássaros), Gary Grant ( Tarde demais para esquecer), Ava Gardner ( A condessa descalça), Audrey Hepburn ( Minha bela dama), Gene Kelly (Cantando na chuva), Yul Brynner (Sete homens e um destino), Mazzaropi ( Jeca Tatu), Grande Otelo ( Rio Zona Norte), Vicente Celestino ( O ébrio), Ronald Golias (O do no da bola), Roberto Carlos ( Diamante cor de rosa), Eliana Macedo ( Rio Fantasia), Oscarito ( O homem de Sputnik), Dercy Gonçalves ( Cala boca Etelvina!) e de tantos outros gênios do cinema nacional e estrangeiro. Mas hoje, o Cine Jequié é só lembrança; ele é só uma memória fúnebre. Foi transformado em um estabelecimento comercial em detrimento da arte, da cultura e da preservação da história. Ele é mais um retrato da amarga decadência que Jequié vem enfrentando nas últimas décadas com administrações municipais ruins, incompetentes, destruidoras, bandidas e canalhas. ...E de repente descobrimos que não temos mais nada; descobrimos que estamos culturalmente cada vez mais miseráveis; descobrimos que estamos cada vez mais pobres. E assim Jequié segue sua triste sina sem: aeroporto, Shopping Center, cinema, universidade, teatro, velas culturais, cultura, arte, o Rio das Contas, o Rio Jequiezinho, sem a Praça Luiz Viana e a Praça Rui Barbosa ( a praça que deveria orgulhar a sociedade jequieense e ser belo um Cartão Postal , e não um Cartão da Vergonha e da desorganização. O grande ativista de causas socias, Martin Luther King, em sua luta em defesa dos negros do mundo todo, teria dito: O que me incomoda não é o grito dos maus, e sim o silêncio dos bons. Como os jequieenses (os bons) estão em silêncio, os seus políticos bandidos (os maus) se enriquecem e destroem e desgraçam a vida da cidade, bem como zombam da mesma. Jequié, uma cidade onde Os fracos (os bons) não têm vez. Confira você mesmo (mesma).
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