Coluna Jorge Barros: Delivery, um anúncio nas portas de alguns estabelecimentos comerciais - Para jequieense ver ou para inglês ver?
Viajando pela estrada da internet, o significado da frase para inglês ver não foi difícil de ser encontrado. Ei-lo: leis ou regras consideradas demagógicas e que não são cumpridas, isto é, não são levadas a sério, são balelas. Como se não bastasse o sofrimento dos jequieenses nesses momentos tão aterrorizantes, depressivos, angustiantes e de caos total, alguns comerciantes, em vez de descomplicar as coisas, primam exatamente pela complicação delas. Submetidos ao isolamento horizontal, ao confinamento dentro de casa, o tal do maldito lockdown, muitos deles podem vender sua mercadoria via telefone, whatsApp, e-mail, ou por outra via qualquer; tudo para evitar aglomerações de pessoas nos estabelecimentos comerciais. Mas o problema todo não é o anúncio, e sim a falta de seriedade na transmissão do anúncio. Americanizam o anúncio; atitude pra lá de desnecessária e inútil. Esquecem que estão lidando com homens e mulheres do povo, gente comum e humilde; muitos deles não têm nem o ensino fundamental completo. Porventura Jequié é uma cidade inglesa, americana, canadense ou outra qualquer que tenha a língua inglesa como língua oficial? Todos nós sabemos que não. Logo, o certo é o comerciante colocar na porta do seu estabelecimento comercial o anúncio em português - mas, se quer americanizá-lo, traduzo-o, entre parêntese, para o português. Muito simples assim. Uma sugestão do BLOG Júnior Mascote: DELIVERY (atendimento pelo telefone, ou atendimento pelo WhatsApp, ou entrega em casa...). A Prefeitura Municipal de Jequié, bem como a ACIJ, a CDL e o SEBRAE também erram em não orientar devidamente comerciantes que, nesses dias tão difíceis e de sofrimento para todos, desviam-se de normas que têm como propostas facilitar, simplificar e tornar menos infeliz a vida de todos os Jequienses. A prefeitura e essas entidades não podem ficar omissas diante desse fato. Omissão é crime. Orientar é o melhor caminho.
Professor Jorge Barros