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Coluna Jorge Barros: Hoje, incitar a rebelião das massas é preciso, calar-se não é preciso

18/9 Coluna Jorge Barros: Hoje, incitar a rebelião das massas é preciso, calar-se não é preciso

Uma das personagens da peça Arena conta Tiradentes, escrita pelos dramaturgos Augusto Boal e Gianfrancesco Guarnieri, fundadores do Teatro de Arena, diz para outra: O povo, como, aliás, muitas outras coisas, tem o seu lado bom e o seu lado mau; ao mesmo tempo é útil e perigoso. O lado bom do povo é a resignação em ser explorado pelas organizações criminosas (leia-se coligações de partidos políticos) que se instalam em Brasília, em palácios de governadores e em câmaras de vereadores; tudo em nome de uma bandida governabilidade. O lado mau do povo é a sua vingança recheada de violência contra os falsos representantes do povo. Quem não se lembra do fatídico ano de 2013, o ano que vivemos em perigo? Ser útil é não esboçar reação à manutenção das velhas estruturas oligárquicas que o sistema político brasileiro criou desde a chegada das caravelas vindas de Lisboa, em 1500, comandada por Pedro Alvares Cabral, que descobriu o Brasil no dia 22 de abril, dois meses depois do carnaval. E quando, para os políticos, o povo torna-se perigoso? Quando ele toma consciência de todos (ou quase todos) fatos políticos que organizam a sua história; quando ele se rebela e esboça um estratégico plano de reação às desordens comandadas por perigosos bandidos que se transformaram em políticos e tentam nos roubar até o último centavo. Para uma ampla tomada de consciência do povo, incitar a rebelião das massas é preciso, calar-se não é preciso. É exatamente isso que estou fazendo, e você? Somente quem é instruído pela realidade pode modificá-la (Bertolt Brecht)

Professor Jorge Barros.

Contador de Cliques


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