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Coluna Jorge Barros: Jequié na rota da escalada da violência explícita

23/6 Coluna Jorge Barros: Jequié na rota da escalada da violência explícita

E Jequié já não é mais uma cidade pacifica; já não é mais um lugar tranquilo para se viver. O terror e o medo tomam conta de todos. A angústia e a insegurança atormentam os seus moradores cotidianamente. Foram-se os tempos em que o cidadão jequieense saia às ruas tranquilamente, não levando em conta o ano, o mês, a semana, o dia e a hora; famílias ficavam, à noite, nas portas de suas casas tocando moda de viola, fofocando e proseando; crianças faziam brincadeiras de roda, de peão, de esconde-esconde, de ciranda, de cantoria, em praças, ruas e avenidas, sob a luz do luar (moonlight); quando o circo chegava à cidade, era festa da criançada e a caravana de palhaçadas ocupava as ruas etc. O que vemos hoje? O que temos hoje? O que presenciamos hoje? A metástase de violência explícita. A violência explícita em todas as ruas, praças e avenidas. Assaltos, roubos, assassinatos, crimes, drogas, latrocínio, tráfico de drogas, mortes, armas, violência, insegurança, impunidade, luto, dor, de um dia para o outro, passaram a fazer parte do nosso vocabulário corriqueiro e, lamentavelmente, todos estão se acostumando com ele. Virou rotina vidas inocentes e não inocentes tombarem em poças de sangue, praticamente em todos os dias da semana. Até quando a cidadania jequieense vai tolerar isso? Quando os jequieenses irão reagir e cobrar dos governantes uma segurança publica verdadeira? Até quando a covardia habitará entre os jequieenses? Até quando os bons ficarão calados? Até quando os maus gritarão? O mal prospera sem nenhuma barreira quando o bem não faz nada. Martin Luther King assim se expressava: O que me incomoda não é o grito dos maus, e sim o silêncio dos bons.

Professor Jorge Barros

UESB – Campus de Jequié

Contador de Cliques


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