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Coluna Jorge Barros: Mensagem do Coronavírus aos foliões tolos e incautos: Eu sei o que vocês fizeram no carnaval passado! (Parte II)

30/4 Coluna Jorge Barros: Mensagem do Coronavírus aos foliões tolos e incautos: Eu sei o que vocês fizeram no carnaval passado! (Parte II)

No painel desta coluna, à esquerda, a foto da maldição vinda da China Comunista Totalitária, O CORONAVÍRUS. À direita, a foto de uma das grandes concentrações de foliões, à beira-mar, no carnaval deste ano. Seria a cidade do Rio de Janeiro, do Recife, de Salvador? Isso é o que menos importa agora, porque o terrível mal já está feito. Reprisando: No mundo da Internet, o passado condena, ou o passado não perdoa. Na foto, à direita do painel, foliões no mais completo delírio, obviamente, sem se importarem com as temíveis e perigosas doenças sexualmente transmissíveis e infectocontagiosas. Somado a estes perigos, um turbilhão de alucinações regado a muito álcool e muitas drogas. Fato. Verdade. Muitos deles não têm o menor pudor de publicarem determinadas fotos na Internet. Certamente, no espaço destinado aos comentários desta coluna, muitos idiotas vão escrever que esse é mais um discurso de ódio de um bolsomínio. Não é; pode ter certeza. Também esse discurso não é e nem pretende ser uma aula de moralismo comportamental. Cada homem é responsável pelos seus atos, afirmara o filósofo Jean - Paul Sartre (1905 - 1980). Esse discurso apenas reflete a verdade nua e crua; a verdade como ela é, como já dizia o grande dramaturgo Nelson Rodrigues (1912-1980). Certamente, nos longos dias de delírios, desgastes físicos, urgias, sexo sem limites, depravação, devassidão e bebedeira, muitos não contraíram o coronavírus, mas fragilizaram o seu sistema imunológico. Sistema imunológico fragilizado é uma porta escancarada para a entrada de muitas doenças, inclusive as provocadas pelo coronavírus. Na quinta série do ensino fundamental esse conhecimento já é passado aos alunos. No livro Coronavírus - A humanidade em alerta, do infectologista do Hospital Emílio Ribas (SP-SP), o Dr. Claudio Gonzalez, você lê referências, tais como: no primeiro dia do ano de 2020 o mundo acorda alarmado com um alerta dado pelas autoridades de saúde da China: uma nova doença com características de grande poder de contágio está se disseminando de forma assustadora na região de Hubei, mais especificamente a cidade de Wuhan; no dia 02 de fevereiro foi registrada a primeira morte fora da China - trata-se de um chinês de 44 anos, e natural de Wuhan, epicentro da epidemia, que faleceu nas Filipinas; no dia 04 de fevereiro, a Câmara dos Deputados, Brasil, aprovou a proposta que estabelece as medidas e procedimentos que podem ser adotados pelas autoridades em caso de emergência de saúde pública decorrente do coronavírus; no dia 05 de fevereiro, às 12 h, dois aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) foram buscar os brasileiros que estavam em Wuhan e não apresentavam sintomas compatíveis com o corponavírus. Como se vê, bem antes do carnaval, se não todos, milhões e milhões de foliões já estavam cientes de que o coronavírus disseminava o seu mal e ceifava vidas. Agora, muitos estão chorando e lamentando a sua própria dor e perdas de vidas, mas nunca lembrando o que fizeram no carnaval passado. Quem sobreviverá?

Professor Jorge Barros

Licenciado em Ciências Naturais (UFBA- 1974);

Professor de Matemática Para Biologia (UESB, 1999-2006).

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