Coluna Jorge Barros: Não se deve pedir aos opressores que tenham pena dos oprimidos
09/7

Não se deve pedir aos opressores que tenham pena dos oprimidos; deve-se sim, pedir aos oprimidos que confiem si mesmos e reajam e que vão à luta (Bertolt Brecht). O dramaturgo alemão Bertolt Brecht (1898-1956), analisando as cruéis relações entre trabalhadores e patrões, explorados e exploradores e sociedade e estado, conclui que os culpados pela manutenção da exploração do capital, dos banqueiros, e do estado são os próprios explorados. O Brasil, em matéria de carga tributária e péssimos serviços prestados à população, tem uma posição pra lá de macabra; é o primeiro do ranking mundial. O Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT) fez uma cuidadosa pesquisa sobre esse tema e concluiu que, dentre 30 países pesquisado, o Brasil é o campeão em péssimos serviços prestados à população, apesar de uma iníqua carga tributária jogada nas costas dos contribuintes. A tabela (divulgada nas redes sociais) exposta nesta coluna mostra como o estado (o governo) explorador é cruel com os explorados, mesmo quando se trata de atendimento a necessidades primárias do brasileiro – consumo de água, energia e remédio. Telefone e gasolina ficaram de fora porque, para muitos que estão em extrema miséria e morando em baixo de viadutos, esses artigos são de luxo, são supérfluos. Não obstante sabermos que o governo vive à custa do sangue, do suor, da lágrima e do produto do trabalho dos trabalhadores e do povo como um todo, o que este mesmo povo está fazendo? Por que o povo se cala? Por que se aliena? Por que o povo só tem disposição, energia e garra para cair na folia do fictício efêmero reinado do Rei Momo? Por que o povo continua a eleger bandidos camuflados de políticos de boas intenções? Por que o povo não cerca as prefeituras, os palácios de governos estaduais, o Palácio do Planalto, o STF, o STJ, o STE, a Câmara dos Deputados e o Senado para exigir o cumprimento da Constituição Brasileira? Se você queria saber por que o povo continua em pleno estado de miséria, o conjunto de questionamentos anteriores em si já é a resposta. Outro pensamento de B. Brecht: Quando os bons são derrotados não é porque os maus são fortes, e sim porque os bons são fracos. Professor Jorge Barros Professor Adjunto/DCT UESB – Campus de Jequié
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