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Coluna Jorge Barros: O ANO DE 2022 ALÉM DO ESCURO VÉU

11/1 Coluna Jorge Barros: O ANO DE 2022 ALÉM DO ESCURO VÉU

No dia 01 de janeiro, depois da meia-noite, o ano de 2022 raiou no horizonte (perdido?), e com ele vieram esperança e descrença. Esperança para os otimistas, para aqueles que, não obstante às catástrofes que se avizinham, esperança ainda; e descrença para aqueles que têm a certeza de que a fé perdeu a razão, para aqueles que têm a certeza de que o véu escuro que cobre a face do novo ano nos leva à tese de que não há redenção. Talvez eles estejam certos porque a humanidade é uma esperança perdida; talvez eles estejam equivocados porque enquanto há vida, há esperança; e esperança é a última que morre, sem nenhuma sombra de dúvida. O mundo bem que poderia ser bem melhor; o mundo bem que poderia ser mais humano e tolerante. Mas mundo não é nenhuma coisa nem outra. O mundo é mau desde a sua origem. O conjunto dos seres humanos sempre foi dividido em duas classes distintas: a dos racionais e a dos irracionais. Pertencem a classe dos racionais todos aqueles que consideram a vida uma dádiva divina e, por conseguinte, a preservam em todas as suas dimensões; pertencem a classe dos irracionais todos aqueles que consideram a vida como um passatempo fugaz e, por conseguinte, o que valem é o dinheiro, o poder, o egoísmo, os bens materiais, as riquezas, a fama e as glórias, ainda que estas sejam passageiras. As tragédias causadas pela pandemia do coronavírus é um exemplo do potencial da irracionalidade do homem e dos políticos bandidos, lacaios e criminosos que tanto povoam este país. Esperança é encontrada em qualquer ser humano do planeta terra; o mesmo se pode afirmar da falta de fé, de desesperança. Não à toa que o mundo está fora do prumo, como já dizia o sábio William Shakespeare. O ano de 2022, além do escuro véu, como será? No dia 31 de dezembro saberemos. Para os otimistas, vale apena lutar; para os pessimistas, há sempre uma possibilidade de voltar a ser otimista.

Professor Jorge Barros.

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