Coluna Jorge Barros: Oscar 2022: A disputa acirrada entre Ataque dos cães e No ritmo do coração

Neste ano, a Academia de Cinema resolveu nomear dez produções para concorrem ao Oscar de melhor filme (melhor trabalho artístico). São elas: Ataque dos cães, Duna, Belfast, Amor sublime amor, King Richard: Criando campeões, No ritmo do coração, Não olhe para cima, Drive my car, Licorice Pizza e O beco do pesadelo. A intenção de indicar dez produções artísticas ao prêmio máximo é justificada pelo fato de que, em tempos de internet, múltiplos canais de streaming e globalismo exagerado, urge criar fórmulas para conquistar o público perdido. Houve uma época em que o cidadão só dispunha para seu o entretenimento rádio, aparelho de TV e cinema. Nessa época, nem Rádio FM existia. Hoje, o próprio celular é considerado uma tela de cinema. Com dez filmes indicados ao Oscar, entendeu a Academia que o interesse pela noite de cerimônia, 27, será maior, haja vista que é ampliado o leque de discussões e debates sobre a estética e a proposta de cada um dos filmes listados. Quanto ao quesito favoritismo, nenhum dos dez indicados desponta como vencedor nato. No ano passado o favoritismo de Nomadland, Terra dos nômades, da diretora Cloe e Zhau, era visível a olho nu; no que foi confirmado naquela noite triste e melancólica da premiação. Porém, apesar de não haver um franco favorito ao prêmio máximo neste ano, dois filmes despontam com maiores chances de vitória. São eles: Ataque dos cães (The power of the dog, título em inglês) e no ritmo do coração (CODA, título original). O primeiro saiu-se vencedor no Globo de Ouro (prêmio dos jornalistas estrangeiros que cobrem o cinema em Los Angeles), no BAFTA (o Oscar inglês) e no Critics’ Choice Awards (prêmio dos críticos de cinema). Já o segundo, foi premiado no SAG AWARDS (prêmio do sindicato dos atores) e no PGA (Prêmio do sindicato dos produtores). Todavia, para os super otimistas de carteirinha assinada, e que não abrem mão de suas convicções cinematográficas, No ritmo do coração será o grande vencedor da noite. Será? Mas, se outro filme for premiado, certamente não causará danos maiores. O que não se pode dizer o mesmo com a vitória de Parasita, do diretor Bong Joon – ho, no Oscar 2020, porque todos contavam com a vitória de 1917, dirigido por Sam Mendes. Aos cinéfilos e apreciadores de cinema de Jequié, um boa Noite do Oscar 2022. Professor Jorge Barros
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