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Coluna Jorge Barros: Querida Mamãe no Dia das Mães silencioso, frio e triste - A Maldição do Coronavírus em Jequié

09/5 Coluna Jorge Barros: Querida Mamãe no Dia das Mães silencioso, frio e triste - A Maldição do Coronavírus em Jequié

O Dia das Mães do ano de 2020, 10 de maio, não será igual aos anteriores, e também não será igual aos que virão depois. Em Jequié, quem não lembra o Dia das Mães em anos passados? Em 2019, quem não lembra a grande movimentação no comércio local - na histórica Rua João Mangabeira, na bela Rua Félix Gaspar, na simbólica Rua Alves Pereira, no organizado Calçadão, na movimentada Praça Rui Barbosa, na ilustre Avenida Rio Branco, na batalhadora Praça da Bandeira, na inconfundível Praça Luiz Viana... - faltando uma semana para a comemoração desse dia feliz e simbólico? Quem não lembra a grande movimentação de carros conduzindo passageiros para lá e para cá, para compra de presentes e lembranças? Quem não lembra a grande movimentação de consumidores, uns atropelando outros, para a compra de presentes de última hora? Quem não lembra a grande movimentação de idas e vindas de passageiros, na Rodoviária de Jequié, para a comemoração desse grande dia? Alguns contestadores dessa coluna poderão bradar: Qualquer dia é dia das mães! Correto! Nenhuma oposição a esse brado! Mas, quem não gosta de um dia de festa e comemorações? Quem não gosta de estabelecer um dia para entrega de presentes e lembranças? Não à toa temos o Dia dos Pais, o Dia das Crianças, o Dia dos Namorados e outros. Em se tratando de movimento comercial e arrecadação de impostos, depois da semana que antecede o Dia de Natal, a que antecede o Dia das Mães ocupa o segundo lugar. Mas, pelo menos dessa vez, em Jequié, esta semana deixará rastros de tristeza, fracasso de vendas, perdas salariais, desolação, cancelamentos de CNPJ, desemprego e queda na arrecadação de impostos. Por causa da pandemia provocada pelo coronavírus, um mal originário da China Comunista, Totalitária e Criminosa, a cidade de Jequié foi submetida a um isolamento social (lockdown) confuso, mal explicado, sem base científica, caótico - em um dia o comércio está aberto, no outro está fechado, no outro está aberto... - e causador de centenas de desempregos e do cancelamento de dezenas de CNPJ, bem como o destruidor da fonte de impostos e receitas para própria Prefeitura Municipal de Jequié. No ano passado, na semana que antecedera o Dia das Mães, o estado arrecadou milhares de reais só na cobrança de impostos sobre circulação de mercadorias e serviços (ICMS), com a venda de eletrodomésticos, equipamentos eletrônicos e outros bens de consumo, pelos comerciantes do comércio local. Por sua vez, os proprietários dos estabelecimentos comerciais tiveram seus lucros aumentados, os vendedores, a sua comissão melhorada e, as mães, felizes com seus presentes e lembranças. Dia 10 de maio de 2020, em Jequié, Dia das Mães frio, silencioso e triste. Como será o Dia dos Namorados? Como será o Dia dos Pais? Como será o Dia de Natal? A foto desta coluna (registrada na sexta-feira, 08) é uma das imagens do caos e do prejuízo de empresários, vendedores e consumidores. Chegou a hora de dar um basta nessa desordem. O silêncio dos oprimidos fortalece o grito dos opressores.

Professor Jorge Barros

Contador de Cliques


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