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Coluna Jorge Barros: Recortes da Memória da Poesia Viajante

14/7 Coluna Jorge Barros: Recortes da Memória da Poesia Viajante

Foto desta coluna: São Paulo, julho de 1996, em frente ao Museu do Ipiranga. A única certeza que o homem tem do dia de amanhã é que ele está vivo naquele momento de mais densa reflexão e busca de sua própria existência. O amanhã é incerto em todas as suas dimensões e cores. Cada momento de uma existência deve ser vivido sem perder um milésimo de segundo dele. A vida é fugaz como o sopro de um vento que passa sem anunciar o momento de sua chegada nem o momento de sua saída. Visitar o Museu do Ipiranga é um grande feito histórico, poético e memorável que, infelizmente, muitos brasileiros não o desfrutam. Não porque não querem e/ou porque não podem. Simplesmente porque lhes é negado por um modelo de educação excludente, decadente e perverso em todas as suas raízes pedagógicas, implantado desde o Brasil Colônia. Ainda que seja apenas em um traje de época (da década de 40, 50, 60) a poesia deve viajar; viajar e marcar a mais sublime presença. A poesia, não necessariamente, deve ser um verso, ou vários versos, um canto, uma música, uma carta, uma flor, um sorriso, uma lágrima. A poesia é a poesia e cabe a você escolher a forma, o modelo e a extensão. Viva a poesia hoje, amanhã e sempre. Não deixe passar o único tempo que a vida lhe concede, porque o tempo sempre foi muito rigoroso para quem perde tempo e também para quem não presta atenção no tempo.

Professor Jorge Barros

Contador de Cliques


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