Coluna Jorge Barros: Sobre Recortes da Memória da Velha Praça Rui Barbosa

Sociedades civilizadas não se esquecem do passado; não negam a história e seus traços; não aniquilam a sua identidade histórico-cultural; não negam a arquitetura do passado. Nesse contexto estão os traços arquitetônicos e urbanistas que acompanharam e acompanham o paisagismo de uma cidade, de uma avenida, de uma rua, de uma praça etc. Resgatar a memória desses traços deve ser um compromisso de toda a sociedade. Nesta coluna, várias abordagens têm sido feitas sobre a beleza e a conservação que os jequieenses contemplavam na velha Praça Rui Barbosa das administrações municipais passadas, mais precisamente das décadas de 40, 50, 60 e 70. Fotos da velha Praça Rui Barbosa que esta coluna tem exibido provam a veracidade dos fatos. Mas, hoje, que beleza e conservação os jequieenses contemplam na Praça Rua Barbosa? Que tranquilidade e segurança a Praça Rui Barbosa transmite aos seus transeuntes? Que silêncio os jequieenses desfrutam na Praça Rui Barbosa? Que harmonia é notada quando se passeia pela Praça Rui Barbosa? Que beleza admirar nos jardins da Praça Rui Barbosa? Você, leitor, é inteligente para responder às indagações feitas. Continuaremos com os recortes da memória para lembrar os belos traços paisagísticos da velha Praça Rui Barbosa, porque recordar é viver. Jequié, 120 anos de luta e história. A praça é do povo como o céu é do condor (Castro Alves).
Professor Jorge Barros.