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Da série: Praça, administração municipal e competência e trabalho, parte IV

25/11 Da série: Praça, administração municipal e competência e trabalho, parte IV

Antes das abordagens pertinentes ao título desta coluna, uma correção. Na coluna anterior, no trecho referente à indicação ao Oscar de melhor ator para Joaquim Phoenix, pelo filme O coringa, em 2020, onde se lê as chances de ele ser premiado é de 99,99999%, leia-se as chances de ele ser premiado são de 99,99999%". As duas fotos exibidas nesta coluna mostram, mais uma vez, traços de duas administrações municipais distintas. Na primeira foto, a imagem da incompetência e da ausência de trabalho de uma administração municipal fraca, negligente e inconsequente, no que diz respeito ao zelo e à preservação de um significativo, tradicional e histórico espaço público de Jequié, a Praça Rui Barbosa, mais precisamente. Algum jequieense teria coragem de registrar uma foto dessa imunda praça e enviá-la a um amigo, como Cartão Postal da cidade? Será que algum jequieense se sente confortável quando passeia ou quando está sentado em um dos bancos dessa suja praça? Na segunda foto, o lado oposto dessa chocante e vergonhosa realidade: o zelo, o cuidado, a responsabilidade, a preservação e os compromissos históricos com um espaço público que orgulha todos os moradores do município de Amargosa, a bela Praça Lourival Monte, mais precisamente. No ano que vem, mais um embate político pela cadeira de prefeito de Jequié. Mais uma guerra pelo poder em que valerá tudo, ou quase tudo. Certamente você ouvirá dos candidatos malandros e enganadores, promessas mil e chantagens e embustes aos montes do tipo: resgatar Jequié, salvar Jequié, melhorar Jequié, reconstruir Jequié, valorizar Jequié, desenvolver Jequié, beneficiar Jequié, recuperar Jequié... Também certamente você será mais uma vez enganado e o seu voto irá para o lixo. E para sua extrema miséria, além de você votar em um candidato que teve o prazer de lhe enganar e desmoralizar seu voto, certamente cruzará os braços depois; não participará de nada, não cobrará nada, não reivindicará nada. E assim a sua cidade continuará pobre; sem uma bela praça, sem uma universidade estadual, sem um aeroporto, sem uma rodoviária moderna e acessível, sem um distrito industrial progressista, sem cultura, sem arte, sem um comércio evoluído e atrativo, sem perspectiva de crescimento... O eleitor imbecil, vulgar e estúpido é o mais fiel retrato do político bandido, corrupto e canalha. Reflita sobre isso.

Professor Jorge Barros

Contador de Cliques


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