delegada pede desculpas a viúva do policial edem sanches pelo constrangimento
[caption id="attachment_2413" align="alignleft" width="225" caption="Dra. Grazziele Quaresma "]

Lamento, primeiramente, por questão de ordem e Justiça, a morte do policial Eden Sanches, pessoa admirável, e reitero os sentimentos prestados aos familiares, tempo que compreendo o sentimento de revolta e vazio que a pessoa querida deixa aos seus familiares, ainda mais em situação revoltante, em que a pessoa querida é mais uma vitima de ação violenta, fulminante e sobretudo criminosa. Informo, por oportuno, que dentre as atribuições da autoridade de policia judiciária, a delegada de policia tem o dever legal de investigar as ações criminosas, e logo que tiver conhecimento do crime, deverá se dirigir ao local do fato, e adotar as medidas cabíveis, colhendo todas as provas que servirem ao esclarecimento do fato e circunstancias, dentre outras incumbências, a fim de instruir o devido procedimento criminal, e para tanto ouvir os ofendidos, proceder acareações, solicitar perícias, colher informações e verificar a procedência das mesmas, sendo um mister árduo e de luta constante, combatendo o mal e preservando o bem comum.
Estou presidindo as investigações que apura crime de Latrocínio e resistência, e com mui afinco, me empenho para a devida instrução do procedimento, tendo colhido depoimentos de inúmeras pessoas, que ainda no ardor do crime, contribuíram de forma a ajudar as policias na elucidação do crime e identificação dos autores, para que sejam punidos de imediato.
Respeito, sobretudo aos colegas policiais, dentre oficias ou soldados, vitimas conhecidas ou desconhecidas, todos que convivem conosco sabem tão seria minha honestidade e batalha no trabalho, restando claro, de que de forma alguma fui descortês com Sra. Rosemary Matos Sanches, a quem compreendo estar confundida emocionalmente e não ter tido condições de responder às perguntas suscitadas na delegacia, mas que haja compreensão que as perguntas são formuladas em razão do oficio policial e do estrito esclarecimento real do fato e suas circunstancias elementares. Vamos nos absolver de desentendimentos e semear sempre a harmonia e o bem, pois apesar de pujante profissão, tenho sentimentos sinceros e de pesar, que mesmo me sentindo triste algumas vezes, não deixo de mensurar esforços e noites perdidas, em razão do dever de identificar e prender qualquer bandido que desrespeite as famílias, e qualquer entendimento em contrario do fator profissional é desprezível, inobstante aceitável, haja vista democracia de opiniões e sentimentos.
Grazziele Quaresma Pereira
Delegada de Policia