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Delegado da Polícia Federal fala como funcionava o desvio de verbas públicas envolvendo Prefeitura, ex vereadora e Terceira Visão

05/12 Delegado da Polícia Federal fala como funcionava o desvio de verbas públicas envolvendo Prefeitura, ex vereadora e Terceira Visão

Segundo as investigações da Polícia Federal, o esquema funcionava da seguinte forma: tudo começou em 2013 quando a empresa Terceira Visão, concorreu em uma licitação com empresas fantasmas e de lá para cá não saiu mais do esquema, sempre renovando o contrato para explorar o setor de educação e saúde. Ainda segundo a PF, naquela época foi feito um loteamento onde cada vereador indicava nomes de pessoas que eram contratadas pela Terceira visão, tinham escolas que tinham 12 pessoas trabalhando com serviços gerais, mas que na verdade só tinha um funcionário. O Secretário de educação na época, a ex vereadora e outros envolvidos já foram notificados. No caso da ex vereadora, dois sobrinhos que moram em Salvador recebiam os pagamentos como se estivessem morando e trabalhando em Jequié. Existia uma folha de frequência nas unidades que era assinado com conivência de alguns diretores de escolas e administradores de postos de saúde, que sabendo de quem eram as indicações faziam vistas grossas. O Delegado de Polícia Federal, Rodrigo Kolbe, e o Superintendente da Controladoria Geral da União, Ronaldo Machado, disseram que ainda não existe indícios de que o atual Prefeito Sérgio da Gameleira esteja envolvido no esquema criminoso, mas se existirem provas será pedida uma investigação. A pena mínima para os envolvidos é de 8 anos de cadeia para cada um dos acusados. A PF vinham fazendo as investigações desde 2016 com base em denúncia feita por um grupo de vereadores, intitulado de G9, a partir dai a Polícia Federal foi a fundo no caso e encontrou indícios de superfaturamento com valores que a Terceira Visão Recebia e não repassava para os trabalhadores ou repassava valores menores que um salário mínimo. A CGU descobriu também que o dono da Terceira Visão era contador de uma das empresas que supostamente concorreu nesse pregão em 2013, um esquema fraudulento. A de se destacar que a Terceira Visão não recolhia os encargos sociais e previdenciários, além de manter funcionários sem carteira assinada com contratos verbais. A PF irá dar início a segunda fase da operação com base no depoimento da ex vereadora e do empresário da Terceira Visão.

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