Deputado Hassan propõe a criação de Protocolo Antibullying nas escolas públicas e privadas
05/9

Alertando que os danos causados pelo bullying podem ser profundos, e às vezes até irreversíveis, como a depressão, distúrbios comportamentais, Isolamento social, perda de motivação, piora no rendimento escolar, traumas psicológicos e até o suicídio, o deputado municipalista Hassan (PP), apresentou projeto de lei na Assembléia Legislativa da Bahia (Alba), propondo a criação do Protocolo Antibullying, a ser adotado pelas escolas públicas e privadas do Estado da Bahia. “Essa iniciativa tem o objetivo de combater e prevenir o bullying no ambiente escolar, promover o respeito, empatia e solidariedade, além de proteger a dignidade humana”, explicou o parlamentar.
O projeto proposto considera como bullying todo ato de violência física ou psicológica, intencional e repetitivo, praticado por indivíduo ou grupo, contra uma ou mais pessoas, com o objetivo de intimidá-la ou agredi-la, causando dor e angústia, ainda que ocorra em plataformas virtuais. Para o deputado, “a criação de um Protocolo Antibullying nas escolas públicas e privadas do Estado da Bahia é uma medida essencial para garantir um ambiente escolar seguro e acolhedor para todos os alunos”. O autor do projeto analisa que “o bullying é um problema grave que afeta a saúde mental e emocional das vítimas, podendo levar a consequências devastadoras”, e analisa que “ao estabelecer um protocolo claro e eficaz, as escolas estarão mais bem equipadas para identificar, prevenir e intervir em casos de bullying, protegendo assim o bem-estar dos estudantes e promovendo ambiente de aprendizado saudável e seguro”. Ele pontua que “a implementação de um Protocolo Antibullying contribui para a formação de cultura escolar baseada no respeito, na empatia e na solidariedade”. Ele afirma que “quando os alunos são informados sobre os danos causados pelo bullying, e orientados para não cometer e combater essa forma de comportamento, a escola se torna um espaço onde a diversidade é valorizada e todos se sentem incluídos. Isso não apenas melhora o clima escolar, mas também prepara os alunos para serem cidadãos conscientes e responsáveis, capazes de contribuir para uma sociedade mais justa e inclusiva”. Ao justificar o projeto, o deputado frisa que a criação do Protocolo Antibullying também é fundamental para envolver toda a comunidade escolar na luta contra o bullying. “Pais, professores, funcionários e alunos devem ser parte ativa desse processo, colaborando na identificação de casos, na implementação de medidas preventivas e no apoio às vítimas. Essa abordagem colaborativa fortalece os laços entre os membros da comunidade escolar e cria uma rede de suporte que torna mais difícil a perpetuação de comportamentos agressivos e discriminatórios”. O projeto estabelece como princípios do Protocolo Antibullying a proteção da dignidade humana, a gestão democrática, a proteção do máximo interesse da vítima, sendo proibidas condutas que desestimulem a apuração de fatos denunciados, a transparência das ações e decisões tomadas no âmbito desta lei, e a proteção da confidencialidade, garantindo que as denúncias e os processos de investigação protejam a identidade e a privacidade das vítimas e denunciantes. Estabelece também que todas as escolas deverão criar e implementar o Protocolo Antibullying, que incluirá a formação de uma comissão antibullying, composta por membros da direção, professores, pais e alunos, a realização de campanhas educativas e palestras periódicas sobre bullying e suas consequências, a criação de canais de denúncia seguros e confidenciais para que alunos, pais e funcionários possam relatar casos de bullying, e a elaboração de um plano de ação para a intervenção imediata, incluindo medidas de apoio emocional à vítima e ações disciplinares e educativas para os agressores. O projeto determina a notificação compulsória ao Conselho Tutelar Estadual, no prazo de 24 horas após a confirmação da ocorrência de bullying, e a realização de monitoramento contínuo das ações implementadas no Protocolo Antibullying, com a finalidade de avaliar sua eficácia e promover ajustes necessários. O projeto cria o selo “Escola Antibullying”, a ser concedido aos estabelecimentos que adotarem as medidas mais eficazes e adequadas contra o bullying, e autoriza o estabelecimento de sanções administrativas às escolas que descumprirem essa lei, a serem definidas pela Secretaria de Educação do Estado da Bahia. Finalizando, o deputado Hassan afirma que “a criação de um Protocolo Antibullying nas escolas é uma medida indispensável para proteger a saúde e o bem-estar dos alunos, promover cultura de respeito e inclusão, envolver toda a comunidade escolar, capacitar os profissionais da educação e garantir a eficácia contínua das ações de combate ao bullying”.Deixe um comentário:
Notícias Católicas Helder da Agrorural cobra sistema de tratamento de água em ItajuruNotícias Católicas Câmara homenageará Rotary Club de Jequié pelos seus 80 anos de existênciaNotícias Católicas Prefeitura de Jequié intensifica combate à Dengue no Loteamento Água BrancaNotícias Católicas Prefeitura de Manoel Vitorino promove evento dedicado às mulheres, com shows musicais, brindes e muita animaçãoNotícias Católicas Carnês do IPTU 2025 serão distribuídos nas residências em toda cidadeNotícias Católicas Carreta carregada com leite em pó tombou na BA 026, carga foi totalmente saqueada