direção do condomínio culpa donos do são judas tadeu por queda de muro
[caption id="attachment_13362" align="aligncenter" width="448" caption="Saída da drenagem do São Judas Tadeu atrás do Pindorama "][/caption]
Durante a forte chuva que caiu em Jequié terça feira (22), o muro do Condomínio Pindorama, no bairro São Judas Tadeu, rompeu e a enxurrada invadiu casas e deixou a Rua Antonio Orrico interditada nos dois sentidos. O que se viu foi uma cratera, manilhas espalhadas e até hoje (25) nenhuma providência tinha sido tomada. “Nossas casas já estavam aqui muito antes desse condomínio ser construído, queremos uma solução. Toda vez que chover vai ser assim?” disse o morador Evaldo Negão.
O Pindorama é mais uma vítima do Bairro São Judas Tadeu, foi que disse o empresário Gilson Brito Filho. Ele alega que a drenagem das casas que estão sendo construídas no bairro deságua dentro do Condomínio, que fica na parte baixa. A reportagem do BJM foi convidada pelo empresário e ver o que teria acontecido, percorremos o entorno do loteamento, Gilson apontou que o maior volume de água é o que passa ao lado da rádio povo, mostrou também que o muro do Pindorama caiu por que a terra cedeu quando alagou a área verde, e não por conta da contenção da parte interna do condomínio.
[caption id="attachment_13363" align="aligncenter" width="448" caption="Gilson apontou possíveis erros no sistema de drenagem do Loteamento SJT"]

Gilson apontou os erros, que segundo ele, foram provocados pela falta de planejamento do Loteamento São Judas Tadeu. Ele disse que os donos do loteamento deveriam fazer a drenagem margeando a pista do anel viário, mas, as bocas de lobo foram direcionadas para a parte de trás do Pindorama, o nível da água subiu, formou uma barragem por fora, empurrou e derrubou o muro do Pindorama. “Temos um sistema de drenagem mordermo, deixamos uma área verde para dar vazão suficiente. A água que invadiu as casas e desabrigou as pessoas é proveniente do vale da Rádio Povo AM e da drenagem mal feita do São Judas Tadeu,” disse Gilson. Ainda segundo ele, as casas que foram inundadas estão construídas no leito natural da correnteza.
A empresa Gimacon e Brito Lobo acionou o setor jurídico para entra com uma ação contra o Loteamento São Judas Tadeu.