Diretor do HGPV diz que funerária desrespeitou uma portaria da instituição

O diretor do Hospital Prado Valadares, Bráulio José Neto, participou do Programa Espaço Aberto da Cidade Sol FM, na manhã desta quarta-feira (31) e comentou sobre o episódio ocorrido um dia antes no necrotério do HGPV. Bráulio disse que a mortuária tentou desrespeitar normas do hospital com interesse escusos e que existe uma portaria onde é proibido vestir corpos de defuntos no necrotério, isso fica a cargo do serviço funerário. “O corpo de seu Roque desceu para o necrotério de fralda, depois foi colocado em um saco para ser levado pela mortuária. Eles lascaram o saco e queria fazer o serviço de vestimenta do defunto lá no hospital e isso não é permitido, esse serviço é particular e deve ser feito na própria funerária”, disse o diretor. Ele pediu a presença do empresário Maurício, dono da Pax Internacional, e explicou a situação. Maurício ligou para o Programa e rebateu as acusações feitas pelo diretor do HGPV, dizendo que não conhecia essa lei interna do hospital, disse também que irá defender seus clientes e condenou o fato de os defuntos serem encaminhados totalmente despidos. “Em hospital nenhum no Brasil se retira um cadáver do quarto totalmente nú. Vou lutar pelos direitos dos meus clientes. Extraoficialmente, existem pessoas ligadas a grupos políticos para tentar resolver o problema, mas nada foi resolvido”, disse o empresário. Ele disse também que vai acionar o Ministério Público e mover uma ação contra o Hospital Prado Valadares. Foto: Zenilton Meira.
O CASO Familiares e amigos de Roque Caetano Santos protestaram em frente ao necrotério do Hospital Prado Valadares, em Jequié, no momento da liberação do defunto. Segundo informações passadas por Maria Célia, neta de seu Roque (morto), funcionários do necrotério não teriam permitido que o cadáver fosse vestido, houve bate boca e até a polícia foi chamada para acalmar os ânimos. Depois de muita confusão o corpo de seu Roque foi colocado em um saco e conduzido pelo serviço funerário para ser vestido e velado. A reportagem do BJM ligou para a direção do hospital e não tivemos resposta para explicar por que o cadáver não pode ser vestido ainda no necrotério. Roque morreu por complicações no seu quadro de saúde.