E a sétima arte perde Robert Redford, o diretor de Gente como a gente (1980)
30/9


Quem aprecia o bom cinema, não pode deixar de comentar essa perda; quem valoriza a sétima arte pelo que ela faz em prol de questões históricas, sociais, culturais e políticas, não pode deixar de citar o nome de ator/diretor Robert Redford; falecido em 16 de setembro. Charles Robert Redford Jr, popularmente conhecido como Robert Redford, nasceu em Santa Mônica, Califórnia, em 18 de agosto de 1937. Foi um dos grandes astros já no final da Era de Ouro do cinema de Hollywood, da Era em que cinema ainda era cinema, e filmes ainda eram filmes. Hoje, cinema é banalidade somada à vulgaridade e, filmes, no geral, um espaço aberto para o lixo da agenda woke (pautas identitárias, discursos LGBTQIA+, maniqueísmos ideológicos, discursos de falso progressismo ...). Robert Redford começou a sua vida artística no teatro, mais precisamente na Broadway (conjunto de teatros em N. York que encena grandes peças musicais e não musicais), na peça Tall Story, em 1959. Daí para o cinema foi um pulo, estreando no filme War Hunt, em 1962, ao lado de ninguém menos que Sydney Polak, que, mais tarde, o dirigiria em alguns de seus filmes; dentre eles, Entre dois amores (Out of África), 1985, premiado com o Oscar de melhor filme. A produção cinematográfica Descalços no parque, de 1967, tendo também a atriz Jane Fonda no elenco, alavanca de vez a sua carreira. Ao lado de Paul Newman, teve um excelente desempenho em Butch Cassidy and the Sundance Kid, 1969. Em 1973, fez parceria com Paul Newman, em The Sting (Golpe de mestre), premiado com o Oscar de melhor filme. Nesse filme teve a sua única nomeação ao Oscar de melhor ator. No ano de 1976, mais uma grande performance em All president’s men (Todos os homens do presidente), ao lado de Dustin Hofman. Os dois atuam como detetives determinados em descobrir as falcatruas do serviço de espionagem política, na gestão Richard Nixon. Decidido a sair da frente das câmeras, em 1980 dirige o drama familiar Ordinary People (Gente como a gente); baseado no livro de mesmo nome, da autora Judith Guest, lançado em 1976. Gente como a gente é um drama familiar que mostra que por trás de uma família (aparentemente) perfeita, a desagregação pode reinar e que, nem mesmo orientações e conselhos de um competente psicólogo, podem trazer de volta a unificação da família, bem como a paz desejada. Gente como a gente é um bom exemplo de película sobre a função social e psicológica do cinema. Esse tocante filme foi premiado com os Oscar de melhor filme, melhor diretor, melhor ator de suporte (Timothy Hutton), e melhor roteiro adaptado. Melhor, impossível; para quem estreia atrás das câmeras.
Professor Jorge Barros.
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