Em plena crise hídrica, advogada aciona justiça para barrar o fornecimento de água na cidade

Uma notícia pegou a comunidade de Itiruçu de surpresa e a deixou revoltada. Sebastião Andrade, está sendo proibido de fornecer água, mesmo que paga, para os moradores da cidade de Itiruçu. Segundo informações de familiares, Tião, como é conhecido, tem uma cisterna no quintal de casa com água potável, ele tem um trator que puxa um tanque e sai vendendo essa água para quem quiser adquirir, já que a cidade passa por um desabastecimento. Ainda de acordo familiares, uma advogada teria provocado o Ministério Público para embargar a retirada da água sem nenhum motivo aparente, e o MP acatou. O site Itiruçu Online disse que as pessoas que hoje perseguem esse trabalhador nunca lutaram para que o lixo não seja jogado a céu aberto na natureza, como ocorre diariamente, ninguém nunca acionou o MP para conter lixo na nascente do beija-flor. Nem o próprio INEMA até hoje mostrou competência nas fiscalizações dos lixões na natureza nem com o desmatamento em toda região. A citação feita ao MP é de punir a extração de água irregular por crime ambiental. Mas a cisterna fica no quintal da casa de Sebastião, uma área particular.

O vereador Jó de Jú lançou uma nota de repúdio a essa medida aceita pela justiça

Hoje Itiruçu foi surpreendido com uma decisão do MP suspendendo o abastecimento se água feito por Sebastião Andrade. Como é que numa crise hídrica dessa que estamos atravessando, alguém resolve acionar o MP para prejudicar nossa comunidade? É bem verdade que Sebastião ganha por seus serviços, nada mais justo, afinal ele tem despesa de energia, combustível, manutenção dentre outras. Mas o que mais me intriga é porque essa pessoa não acionou o mesmo MP contra a Embasa que, independente de cair ou não cair água, todos os meses envia os recibos pra nossas casas? E agora onde encontraremos água pra nosso consumo? Quero também parabenizar a postura solidária de Fernando Teixeira que também suspendeu o fornecimento por conta própria em solidariedade ao amigo Sebastião. Por fim, convoco a comunidade para nos mobilizarmos contra essa arbitrariedade. Fale com seu vizinho, contagie, vamos juntos reverter essa situação.