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Entregadores de aplicativos articulam paralisação em janeiro

05/1 Entregadores de aplicativos articulam paralisação em janeiro

Entregadores de aplicativos voltam a falar em paralisação para reivindicar melhores condições de trabalho. O movimento da categoria é o primeiro sob o governo de Lula (PT). Organizada pela Aliança dos Entregadores de Aplicativo (AEA), a paralisação está prevista para acontecer no dia 25 de janeiro, às 9 horas da manhã, em Brasília (DF) e em pelo menos outras três cidades de diferentes estados. São elas: Porto Alegre (RS), Rio de Janeiro (RJ) e São Paulo (SP). A manifestação deve ocorrer nos principais centros comerciais e nas sedes dos escritórios dos aplicativos de entrega.

Um dos membros da Aliança e vice-presidente da Associação dos Trabalhadores por Aplicativo e Motociclistas do Distrito Federal e entorno (ATAMDF), Abel Santos, é motofretista há 10 anos. Ele explica que as paralisações são articuladas de forma nacional, e que, após data e horário definidos, cada estado escolhe um ponto estratégico. “Aqui em Brasília, nós vamos fazer em frente ao Congresso Nacional, de forma pacífica. Vai ser uma manifestação onde nós estaremos apresentando a pauta para todo mundo, na esperança que o Parlamento Federal reconheça o que está acontecendo, as nossas necessidades”, destaca.

O advogado especialista em direito do trabalho, Alan Daniel da Rocha, explica que  se trata de um pedido importante, porque o vínculo são os direitos que os motoboys terão no futuro. “A gente trabalha hoje para garantir alguns direitos no futuro da nossa aposentadoria. E o registro da CLT garante uma aposentadoria, garante uma coisa no auxílio acidente, uma pensão para os herdeiros caso o motoboy sofra um acidente grave. Sem contar as férias, décimo terceiro, o que, com o registro, eles ganham os direitos”, pontua.

Fonte: Brasil 61

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