Escola é lugar de falar de política?

Você acha que sala de aula é lugar de falar de política partidária? Essa é uma pergunta que povoa a cabeça de pais, alunos e professores, mas agora isso pode se tornar um projeto de lei no Brasil. O movimento “Escola sem Partido” foi criado pelo Dr. Miguel Nagib. O movimento escola sem partido foi criado em 2014 com objetivo de combater o uso político, ideológico e partidário das escolas e universidades. Desde 2014 estão sendo apresentados projetos de lei do Escola sem Partido nas câmaras municipais e estaduais de todo o país e também na câmara dos deputados em Brasília, que vem provocando muita polêmica e grandes debates na sociedade. Os que são contrários ao projeto classificam isso como a lei da mordaça, ou alienação e controle político da população.
Os 6 PONTOS DO PROJETO O Professor não se aproveitará da audiência cativa dos alunos, para promover os seus próprios interesses, opiniões, concepções ou preferências ideológicas, 1 religiosas, morais, políticas e partidárias. O Professor não favorecerá, não prejudicará e não constrangerá os alunos em razão de suas convicções políticas, ideológicas, morais ou religiosas, ou da falta delas. O Professor não fará propaganda político-partidária em sala de aula nem incitará seus alunos a participar de manifestações, atos públicos e passeatas. Ao tratar de questões políticas, sócio-culturais e econômicas, o professor apresentará aos alunos, de forma justa – isto é, com a mesma profundidade e seriedade –, as principais versões, teorias, opiniões e perspectivas concorrentes a respeito. O Professor respeitará o direito dos pais a que seus filhos recebam a educação moral que esteja de acordo com suas próprias convicções. O Professor não permitirá que os direitos assegurados nos itens anteriores sejam violados pela ação de estudantes ou terceiros, dentro da sala de aula.