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Estudante de 17 anos ganha bolsa em uma das principais escolas técnicas da Europa

29/7 Estudante de 17 anos ganha bolsa em uma das principais escolas técnicas da Europa

O jovem Juan Teles, de 17 anos, embarcou para os Estados Unidos para participar do The School of the New York Times. Ele é o único brasileiro com bolsa completa neste programa, que conta também com aulas nas principais universidades de Nova Iorque, como Columbia e Fordham University. O prêmio maior vem na sequência, quando se muda para Varsóvia, na Polônia. Lá, o estudante de Salvador (BA) vai integrar como bolsista, pelos próximos dois anos, a Akademia High School, uma das principais escolas técnicas da Europa, onde vai terminar a escolarização.

“Vai ser uma imersão, uma experiência que vai mudar minha vida, minha carreira e minhas perspectivas. Eu espero cursar relações internacionais e seguir na diplomacia brasileira. Tudo isso pode ser conquistado a partir da minha experiência de estudo que vou ter na Polônia. O que eu mais espero é a concretização de planos.” 

Juan começou a ter contato com a pesquisa pelo Programa de Iniciação Científica (IC) da Rede SESI Bahia de Educação, no 1º ano do ensino médio, e teve como grande destaque a participação em um projeto de análise socioespacial no Porto das Sardinhas. O estudante da Escola SESI Reitor Miguel Calmon, em Salvador, conta que o grupo trabalhou com cerca de três mil mulheres que tiram o sustento do tratamento da sardinha em jornadas que chegam a 12 horas de trabalho. 

Como foi identificado potencial de sustentabilidade na atividade, foi proposto um trabalho de reaproveitamento dos restos dos peixes para a elaboração de uma ração para pets. O lucro dessa farinha proteica será revertido a essas mulheres, já que a remuneração no processamento e ensacamento da sardinha paga muito pouco.

“Elas não veem solução para aquela situação, para aquele contexto em que elas estão. É um ciclo constante. Vi as mães, as filhas, gerações de avó, mãe, neta trabalhando no mesmo local, sem chance de estudo ou melhora de vida. E uma das motivações do projeto foi ver como podemos trazer um benefício socioeconômico para essas mulheres. Foi a partir daí que a gente viu os resíduos da sardinha como alternativa”, explica Juan.

Fonte: Brasil 61

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