Ex-diretor esclarece declarações do secretário de Cultura

Em resposta as declarações feitas pelo Secretário Municipal de Cultura e Turismo, Sérgio Mehlem, no programa “Espaço Aberto” veiculado na rádio Cidade Sol FM, na última sexta-feira (12/9,) se referindo ao ex-diretor de Gestão Cultural da prefeitura de Jequié (2009-2010), Alysson Andrade esteve no programa na manhã desta quinta-feira (18/9), onde explicou: “em relação às Notas de Pedidos (controle interno) em favor da Impressora e Gráfica Azevvedo, todas se referem aos apoios culturais concedidos pela Prefeitura de Jequié a diversos artistas locais, a exemplo do diretor teatral Ricardo Barnabé, Astro Brayner, Wenceslau Júnior, projeto Travessia das Palavras - promovido pela Academia de Letras de Jequié, entre vários projetos institucionais”. O ex-diretor ratificou que, “não procedem às menções relativas a “beneficiamento próprio”, podendo ser comprovado em qualquer tempo junto à empresa própria gráfica citada, através do proprietário Cleiton Azevvedo, bem como pelo testemunho dos artistas supramencionados, que já se colocaram à disposição”.

Na entrevista, o ex-diretor salientou, ainda, que: “dividas públicas - restos a pagar de uma gestão para outra - por ventura existentes entre empresa de direito privado e a Prefeitura de Jequié, caberá a atual administração saná-las e, para isso, já teria mantido contato com representante do primeiro escalão do governo Tânia Britto no sentido de colaborar, no que lhe cabe, para os procedimentos inerentes a liquidação, se constatado que as licitações realizadas na época não supriram a dinâmica ou a demanda do apoio público existente à época para este objeto”.

Dando por encerrado o assunto, o ex-diretor acrescentou: “No tocante à negativa do Secretário de Cultura, em relação às declarações dadas por ele na condição de agente público ao Conselho Municipal de Cultura (do qual integro como titular), em reunião ocorrida no dia 28 de setembro deste ano, tenho a acrescentar que já solicitei do colegiado, cópia da Ata de Reunião (documento entregue ao programa), onde, naturalmente, deverá constar o relato do encontro. Além da ata, alguns colegas conselheiros de cultura a exemplo do professor da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, Jorge Barros (que também preside a Academia de Letras de Jequié), caso necessário, disponibilizaram-se a testemunhar sobre todo o ocorrido na ocasião mencionada, o que ratifica o conteúdo da ata, bem como as citações veiculadas no blog Enfoque Cultural, do qual sou editor desde 2007”, esclareceu.

Questionado sobre a ausência de prestação de contas do São João nos anos de 2013 e 2014, onde o secretário justificou não ter visto necessidade de tal procedimento, o ex-diretor respondeu: “Cada um tem o seu ponto de vista. Eu penso que se for executado R$ 1,00 do dinheiro público, a prestação de contas deve ser feita, entretanto, não quero fazer aqui nenhum juízo de valor,” concluiu.