Ex diretora do CRRM denuncia caso de estupro em Jequié

E ex coordenadora do Centro de Regional de Referência da Mulher, Elma Vieira, que esteve a frente do CRRM durante a gestão do prefeito interino, denunciou um caso de estupro envolvendo uma usuária e um ex funcionário de um dos programas sociais da Prefeitura de Jequié, ao vivo no Programa Espaço Aberto da Cidade Sol FM, no dia 18 de agosto. O suposto crime de estupro teria ocorrido no dia 29 de março de 2016, onde um ex motorista da Secretaria de Desenvolvimento Social teria conduzido uma vítima até sua casa e no meio do caminho praticou o crime de estupro, a vítima fez a denúncia aos órgãos competentes alegando que teria sido ameaçada de morte pelo acusado caso contasse para alguém. Elma fez uma denúncia no Ministério Público alegando caso de omissão por que o acusado não tinha nenhum vínculo empregatício na Prefeitura de Jequié e recebia salários. “Minha indignação foi houve morosidade das autoridades competentes por que o estupro foi contra a mãe e a filha, menor de idade. Por que a filha não foi ouvida pela polícia depois do crime?”, disse. Elma relatou que mesmo depois do crime ter sido denunciado na Polícia, o ex motorista continuou trabalhando recebendo salários na repartição.

A Secretária de Desenvolvimento Social, Magali Chaves, compareceu no Programa Espaço Aberto da Cidade Sol FM, nesta sexta-feira (19), acompanhada da advogada do CRRM, Dra. Anadeje Mascarenhas, solicitando o direito de resposta e esclarecendo os fatos. Magali disse que que essas denúncias não procedem e vai mover uma ação judicial por difamação e calúnia contra Elma Vieira por ter feito tais acusações. A Secretária disse que Elma já trabalhou na secretaria durante a gestão da Prefeita Tânia Britto no CRRM. “Tomamos conhecimento deste caso, o corpo técnico tomou todas as medidas cabíveis para proteger as vítimas, fizemos os devidos acompanhamentos e encaminho tudo para a Polícia Civil. É bom salientar que os dados ali fornecidos são mantidos sob sigilo”, disse Magali. Elma denunciou que o exame de corpo delito da vítima de estupro foi feito 3 meses depois do crime, a advogada do CRRM, Dra. Anadeje disse que “a expedição da guia foi expedida no dia que a vítima foi ouvida na delegacia. Antes de expor os fatos a denunciante (Elma) deveria ter conhecimento do processo”. Elma disse que o ex motorista não era funcionária da Prefeitura de Jequié, Magali chaves rebateu dizendo que ele era funcionário sim e trabalhava dirigindo um carro locado e teria sido fichado através da empresa Terceira Visão.