Exames simples podem revelar alterações indicativas de ataque cardíaco prévio sem sintomas

O infarto silencioso do miocárdio é muito mais comum do que se imagina. Pesquisas revelam que quase metade dos casos podem não apresentar os sintomas clássicos: dor intensa e prolongada no peito, com sensação de ardência ou aperto, que irradia pelo braço esquerdo até o pescoço ou mandíbula, acompanhada ou não de suor excessivo, palidez, náuseas, vômitos e aumento na frequência cardíaca. Por esta razão, a doença pode permanecer desconhecida e não tratada, o que amplia o risco de morte em uma possível nova ocorrência e complicações como a insuficiência cardíaca. Pacientes com colesterol alto, fumantes, diabéticos, hipertensos, obesos, sedentários, pessoas com histórico familiar, depressão ou quadros agudos de estresse tem maior chance de ter infarto, sendo a forma “ silenciosa” mais comum em mulheres, idosos e diabéticos. Quanto antes o diagnóstico for confirmado, mais precoce o tratamento realizado para evitar novos episódios e suas possíveis complicações.
Também conhecido como ataque cardíaco, o infarto é a morte das células de uma região do músculo do coração devido à formação de um coágulo que interrompe o fluxo sanguíneo de forma súbita e intensa. Sua principal causa é a aterosclerose, acúmulo de placas de gordura no interior das artérias coronárias. Na maioria dos casos, o infarto ocorre quando uma dessas placas se rompe, formando o coágulo, interrompendo o fluxo sanguíneo e diminuindo a oxigenação das células do miocárdio. As doenças cardiovasculares são líderes de mortalidade no Brasil e no mundo. Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), cerca de 14 milhões de brasileiros têm alguma doença no coração e cerca de 400 mil morrem por ano em decorrência dessas enfermidades. O Acidente Vascular Cerebral (AVC) e o infarto agudo do miocárdio estão entre as principais causas de morte no país. O diagnóstico de infarto silencioso costuma surpreender os pacientes que, geralmente, chegam ao consultório do cardiologista sem uma queixa muito específica. Segundo o cardiologista e ecocardiografista baiano Paulo Roberto Souza, o que muitos relatam são sintomas atípicos, como falta de ar e cansaço para realizar esforços. Outros pacientes se encontram completamente sem sintomas. Contudo, “através de exames simples, como eletrocardiograma e ecocardiograma, conseguimos identificar alterações no coração que sugerem um quadro de infarto anterior. A partir daí, iniciamos uma investigação mais detalhada em que, muitas vezes, se descobre que o paciente, de fato, teve o tipo ‘silencioso’ da doença. Quando isso ocorre, iniciamos o tratamento com brevidade, inclusive para prevenir novas ocorrências”, explicou. O aposentado Carlos Antônio Oliveira (74) sentia-se apenas cansado de suas atividades normais quando procurou o doutor Paulo para uma avaliação. O paciente, que era hipertenso, foi submetido a uma cirurgia de revascularização do músculo do coração (miocárdio) após o diagnóstico e se recuperou bem. Atualmente, vive uma vida normal, mas não abre mão de realizar exames e praticar atividades físicas regularmente. “Faço caminhadas, frequento academia e evito excessos para evitar que aconteça de novo”, resumiu.Deixe um comentário:
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