Falta de estrutura no Teatro Municipal de Jequié deixa cineasta revoltado

Para facilitar o acesso do público por ser um local central, o cineasta e jornalista Josias Pires escolheu o Teatro Municipal (antigo Cine Auditorium que até na edição passada era chamado Palácio das Artes), para exibir o filme Cuíca de Santo Amaro. O roteirista e diretor do documentário contava com uma estrutura mínima para passar o filme. "Em qualquer auditório de esquina tem uma data show, um som e projetor de imagem", desabafou Josias Pires, que afirmou ser Jequié a única cidade das que ele está exibido o filme Cuíca de Santo Amaro, que não ofereceu uma pequena estrutura para projetar o documentário. Até o ano passado o local exibia filmes. Não se sabia para onde foi o projetor de imagem que tinha no local. Josias Pires teve que alugar um projetor de imagem , mas por falta de som e microfone, o público que estava no fundo do Teatro Municipal de Jequié não conseguiu ouvir direto as falas e narrativa do filme, que tem um bom áudio, mas que foi prejudicado na sua exibição em Jequié. O cineasta disse que se soubesse dessa falta de apoio para ações culturais da Prefeitura de Jequié teria exibido o fime na UESB. A professora Adriana Barbosa da UESB - Campus de Jequié, disse que "o povo jequieense tem protestar contra esse descaso na cultura. Poderíamos fazer igual Cuída de Santo Amaro. Escrever versos criticando a falta de sensibilidade do poder público municipal", sugeriu inspirada na atuação do cordelista, que era o poeta mais temido da Bahia. Domingos Ailton DRT- 346-BA