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governo e militares não chegam em acordo e a greve continua

07/2

 

A greve dos policiais militares está longe do fim, durante a tarde de terça feira (07) houve mais uma rodada de negociação entre o Governo do Estado e os grevistas e não teve acordo. Em Jequié o movimento está forte, os militares continuam aquartelados na Câmara de Vereadores.

Terminou sem acordo a reunião entre associações da Polícia Militar e representantes do governo estadual realizada nesta terça-feira (7). O encontro começou às 10h, na residência episcopal do arcebispo de Salvador e primaz do Brasil, Dom Murilo Krieger, e terminou por volta de 17h.

O governador Jaques Wagner disse, na manhã desta terça-feira (7), acreditar que esta reunião poderia ser o fim do greve parcial de PMs. "Iniciamos um processo de negociação. Nós fizemos uma proposta que eu considero bastante razoável e é com base nisso que estou fazendo essa aposta", explicou o governador.

O que teria impedido o fim da greve foi a data de pagamento da Gratificação por Atividade Policial (GAP) IV. As associações queriam que o pagamento fosse realizado em 2012, mas o governador diz que só pode começar a pagar a GAP IV a partir de 2013.

 

Segundo a TV Bahia, na reunião, houve avanço em três pontos. Ficou decidido que os 12 PMs que tiveram a prisão decretada não irão para presídios federais, aqueles que participaram da greve de forma pacífica não serão punidos, e os policiais que cometeram atos de vandalismo durante a paralisação responderão a processos administrativos.

 

Agora, as associações vão apresentar à categoria as propostas discutidas na reunião. A Associação de Policiais e Bombeiros do Estado da Bahia (Aspra), que decretou greve por tempo indeterminado em assembleia no último dia 31, não participou da reunião.

 

Além de Dom Murido Krieger, participaram da reunião o secretário da Casa Civil, Rui Costa, o presidente da OAB da Bahia, Saul Quadros, o secretário da Administração do Estado, Manoel Vitório, o comandante geral da PM, coronel Alfredo Castro, e representantes de cinco associações ligadas à PM. Fonte: Correio da Bahia.

 

 

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