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Situação da Sífilis na Bahia é tema de debate em Fórum de Vigilância Epidemiológica no MPBA

14/4 Situação da Sífilis na Bahia é tema de debate em Fórum de Vigilância Epidemiológica no MPBA

A situação da sífilis na Bahia foi debatida na manhã desta sexta-feira (11) em reunião do Fórum de Vigilância Epidemiológica realizado pelo Ministério Público do Estado da Bahia. O encontro, que foi presidido pela promotora de Justiça Rocío Matos, coordenadora do Centro de Apoio Operacional da Saúde (Cesau), debateu as estratégias para reduzir os números de sífilis na Bahia e reforçou o compromisso do Estado com as metas da Agenda 2030 da ONU e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), especialmente aqueles relacionados à eliminação da transmissão vertical da doença, que é aquela que ocorre quando a doença da mãe passa para o feto durante a gestação, parto ou amamentação. “Os encontros do Fórum representam uma oportunidade para discutir as políticas públicas, além de nos atualizarmos sobre as questões relativas à saúde pública no estado”, ressaltou a promotora de Justiça Rocío Matos. Para evitar a transmissão vertical da doença - da mãe para o bebê durante a gestação, o parto ou o aleitamento, o pré-natal com testagens regulares é fundamental. Além disso, deve ser tratada corretamente a gestante e seu parceiro sexual e deve ser realizada a testagem pelo menos no primeiro e terceiro trimestre e no momento do parto. O encontro contou também com a apresentação da diretora da Vigilância Epidemiológica do Estado da Bahia, Márcia São Pedro Leal Souza, que falou sobre o cenário epidemiológico no Estado. Ela falou ainda sobre os riscos de reemergência de doenças previamente controladas neste ano, em razão de enfraquecimento das coberturas vacinais; descontinuidade das ações de vigilância diante da dificuldade em identificar e conter surtos; retorno de doenças em áreas antes protegidas, a exemplo de sarampo, coqueluche e febre amarela; e os impactos provocados por mudanças ambientais e climáticas que favorecem a expansão territorial de vetores como o Aedes Aegypti, alterando o padrão de ocorrência de arboviroses.

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