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Justiça converte em prisão preventiva de jequiense acusado de matar Clara Maria em BH

17/3 Justiça converte em prisão preventiva de jequiense acusado de matar Clara Maria em BH

Amigos de Clara Maria Venâncio Rodrigues, de 21 anos, encontrada morta em uma casa no bairro Ouro Preto, em Belo Horizonte, realizaram um protesto no sábado (15), na Praça Sete, no centro da capital mineira. O ato teve a participação de cerca de 100 pessoas e durou aproximadamente duas horas, com gritos de ordem pelo fim da violência contra a mulher, feminicídios e crimes de ódio. Durante o protesto, os participantes exigiram justiça pela morte de Clara. A prisão em flagrante dos suspeitos, Thiago Schafer Sampaio (Jequié) e Lucas Rodrigues Pimentel, foi convertida em prisão preventiva após audiência de custódia. De acordo com a Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública), os dois estão em celas separadas no Ceresp Gameleira e também isolados de outros detentos.

O psicólogo e analista da Polícia Civil, Claudiron Gonçalves, explicou por que a polícia acredita que os autores do assassinato de Clara Maria Venâncio, de 21 anos, nutriam o desejo de praticar atos de necrofilia, que se trata de realizar atos sexuais com um cadáver. Segundo o profissional, os depoimentos de Thiago Shafer Sampaio, de 27 anos, e Lucas Rodrigues Pimentel, de 29 anos, possuem indícios que indicam que o corpo de Clara pode ter sido violentado. Apesar de negarem ter cometido abusos sexuais, o psicólogo aponta que, durante os depoimentos, os autores tiveram atos falhos. Além disso, o fato do corpo de Clara ter ficado exposto na casa por mais de 24 horas até ser enterrado também chamou atenção de Gonçalves. O psicólogo explica ainda que a necrofilia trata-se de um desejo fora da normalidade. Lucas alega, ainda, que foi Thiago quem asfixiou Clara, enquanto ele segurava a vítima. Ele admite ter ajudado a esconder o corpo. Os dois negam ter abusado sexualmente da vítima.

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